Ibaneis quebra pau com advogados, acusados de faturarem com ilegalidade de condomínios

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O governador Ibaneis Rocha botou pra moer em cima de advogados e síndicos dos condomínios do Grande Colorado, durante uma reunião ocorrida no Palácio do Buriti nesta segunda-feira (29). O governador deu um prazo de uma semana para que os moradores possam aderir à proposta de regularização fundiária da área que pertence a Urbanizadora Paranoazinho

Por Toni Duarte//RADAR-DF

O governador Ibaneis Rocha deu um prazo de uma semana a 12 mil moradores de 54 condomínios do Grande Colorado, região de Sobradinho, para que adiram a proposta apresentada pela Urbanizadora Paranoazinho, proprietária das terras vendidas por grileiros.

No encontro para mediação de conflitos entre o dono da terra e quem nela ocupa contou com momento tenso entre o governador e um grupo de advogados e síndicos presente a reunião.

Esta foi a segunda reunião entre moradores e a Paranoazinho mediada pelo GDF este ano.

A primeira reunião  aconteceu em fevereiro após a criação do Comitê de Mediação de Regularização Fundiária, do qual a Seduh faz parte.

O colegiado foi  criado por Ibaneis e instituído por meio do Decreto 39.629, de 15 de janeiro de 2019. No primeiro encontro ocorrido com a mediação da própria Seduh não houve avanço.

Desta vez que sentou na cabeceira da mesa para buscar uma solução foi o próprio governador Ibneis Rocha.

Os moradores não querem pagar o  lote que moram,  pela segunda vez.

Há 20 anos eles travam uma queda de braço na justiça contra a Urbanizadora  Paranoazinho, mas perderam o direito de usucapião especial reivindicado.

Em um levantamento feito pelo governo na região dos 54 condomínios do Grande Colorado, o governo Ibaneis descobriu que mais de 80% dois moradores desejam pagar novamente pelos lotes e garantir a segurança jurídica de suas moradias.

Foi  motivado por essas informações que o governador, que também é advogado, quebrou o pau com advogados de alguns condomínios que insistem criar imbróglio judiciais e saídas sem sucessos, além de ficarem orientando uma minoria a manter o conflito e continuar vivendo na irregularidade.

Ibaneis deu um prazo de uma semana para que os moradores digam o que querem.

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