Rodrigo Rollemberg pode até se vangloriar de ter elegido alguns presidentes de importantes comissões permanentes da CLDF, a exemplo do deputado distrital Reginaldo Veras, atual presidente da poderosa Comissão de Constituição e Justiça. No entanto, o governador não manda e nem controla quem determina tudo: a mesa diretora da Câmara Legislativa. Se ferrou playboy !
ão é de agora que o ex-deputado distrital, ex-deputado federal, ex-senador e hoje governador Rodrigo Rollemberg, tripudia e passa pito em distritais e faz campanha, paga com o dinheiro do erário na imprensa local, para desqualificar a Câmara Legislativa do Distrito Federal.
A última dele foi ter cortado R$ 62,8 milhões do orçamento da Casa para 2017, como forma de punir o legislativo por ter se decidido, em fevereiro passado, suspender o reajuste de até 25% nas tarifas de ônibus e metrô.
O governador birrento recorreu à justiça e o aumento das tarifas foi mantido para beneficiar um grupo de cinco empresas que manda nele e em todo o sistema de transportes público do DF. A vingança de Rollemberg, ao deixar a CLDF as mínguas, cujo corte do orçamento afetou no fornecimento de serviços como água, luz, telefone e internet, foi recebido pelos distritais como uma retaliação e uma tentativa de colocar a Câmara de joelhos.
O revide veio com a obstrução das votações de projetos do interesse do governo. Os distritais decidiram bloquear a pauta até que o governo resolva o impasse salarial com a Polícia Civil que cobra isonomia salarial com a Polícia Federal (PF) e protesta contra o governo que não paga hora extra, adicionais noturno e o risco de vida além de protestar contra o “sucateamento” da corporação no DF.
Segundo o vice-presidente da CLDF, Wellington Luís (PMDB) “o governador agem com imaturidade política ao fazer campanha sórdida jogando a culpa pela sua péssima gestão aos distritais”. A mesa diretora da Câmara publicou nota dando o troco a Rollemberg.
SEGUE A NOTA DA CLDF:
A respeito de informações equivocadas e/ou deturpadas divulgadas por integrantes do GDF à Imprensa, que tentam imputar à Câmara Legislativa do Distrito Federal a responsabilidade por atrasos no pagamento a fornecedores do governo e o não cumprimento de compromissos firmados pelo Executivo com empresas e categorias, a CLDF, por meio da sua Mesa Diretora, vem a público esclarecer:
O processo de obstrução de votações é uma ferramenta legitima adotada por legislativos de todo o mundo para forçar uma busca de soluções e diálogo, e não pelo mero atendimento de pressões impostas pelo executivo. A CLDF tem procurado de todas as formar intermediar esse diálogo entre o GDF e várias categorias que não foram contempladas no cumprimento de compromissos assumidos pelo Executivo, de forma a assegurar à população do Distrito Federal a manutenção de serviços essenciais. Essa incapacidade ou dificuldade de dialogar do Executivo é que tem levado várias categorias a paralisações e não o Processo Legislativo legal.
Também é equivocada e deturpada a informação de que a CLDF tenha responsabilidade no atraso do pagamento a fornecedores e prestadores de serviços ao Governo. Como tem sido demonstrado, até pela Imprensa, muitas vezes é a desorganização administrativa que tem levado o GDF a problemas de caixa. Muitas vezes buscando soluções que se transformam em novos problemas potenciais, como o recém-demonstrado buraco nas contas do fundo previdenciário.
A CLDF é um canal legal para a busca de consenso nas demandas da sociedade e na capacidade de atende-las por parte do governo. E vai continuar exercendo esse papel, sempre em defesa do cidadão, como foi no caso do reajuste das passagens do transporte coletivo e na fiscalização da aplicação de recursos por parte do Executivo. Rechaçando, portanto, qualquer tentativa de atribuir aos legislativo local, falhas, incongruências e desvios do próprio executivo.
Mesa Diretora da CLDF
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