Depois de ser traído pelo senador Cristovam Buarque (PPS) e por Rogério Rosso (PSD), além de seu próprio partido, o deputado federal Izalci Lucas (PSDB) não terá outra alternativa a não ser a de se candidatar a deputado federal ou ao Senado, se quiser continuar como presidente da legenda regional e manter o partido vivo no DF
Apesar de ter sido abandonado e traído pelo grupo das “Madalenas Arrependidas”, liderada por Cristovam e pelo deputado Rogério Rosso, o deputado federal Izalci Lucas, presidente provisório do PSDB-DF, declarou que sairá sozinho como pré-candidato a governador do Distrito Federal.
No entanto, nos bastidores tucano, surge a informação de que a executiva nacional do PSDB, teria exigido do deputado nesta sexta-feira (20/07), que desista de tal ideia e anuncie de imediato a sua pré-candidatura a deputado federal.
O presidenciável Geraldo Alckmin ,que também traiu Izalci, alimentando até a última hora a sua pré-candidatura ao Buriti, já tem palanque no DF, sem precisar mais do tucano. Alckmim fechou acordo nacional com o chamado “centrão” formado pelo DEM, PP, PR, PRB e SD.
O centrão fechou um acordo nesta sexta-feira (20), para apoiar o tucano para a Presidência da República. Dirigentes saíram do encontro afirmando que aliança está consolidada e que o anúncio formal será feito na próxima semana. O PSD de Gilberto Kassab, partido de Rosso, também está com Alckmim.
Se Frejat mantiver a sua desistência de concorrer ao Buriti, resposta que vai anunciar só na segunda-feira (23), os integrantes da aliança PP, PR, MDB, Avante e PHS irão anunciar a pré-candidatura de Alberto Fraga (DEM), no lugar de Jofran Frejat.
Fraga que era pré-candidato a senador, pela mesma coligação, aceitou liderar a chapa e disse que na majoritária terá lugar para Izalci Lucas para disputar uma das duas vagas ao Senado.
A exigência do PSDB nacional, em relação ao DF, e aos demais estados, está na meta dos grandes partidos para as eleições de outubro que é a de conquistar uma bancada acima de 50 deputados federais.
Dez por cento ou mais da Câmara Baixa . Esta é a base de lançamento para um projeto de poder no novo governo, seja quem for o eleito.
Este é o esforço das direções nacionais e o PSDB-DF não está fora disso. Mesmo baleados pela Operação Lava Jato, os atuais “Quatro Grandes” (PT, MDB, PSDB e PP) apostam que superam a meta.
Izalci por sua vez, se recusa a ser rebaixado depois que as “Madalenas Arrependidas”, grupo ligado por Cristovam e Rogério Rosso, o traíram.
Izalci se lascou. Ou será candidato a federal ou bye, bye!!.