|Por Toni Duarte||RADAR-DF
“Os estados e os municípios historicamente perdem recursos do governo federal por falta de projetos. O DF sempre fez parte da lista dos entes federativos que perdem recursos. Esperamos que desta vez isso não ocorra”, disse o senador Izalci Lucas(PSDB-DF), durante entrevista coletiva concedida a blogueiros de política da ABBP, ocorrida nesta manhã de quinta-feira. (12).
Ao fazer um balanço de um ano de mandato como senador, Izalci disse que a bancada do Distrito Federal, da qual ele é o coordenador, destinou recursos na ordem de R$230 milhões para a área da saúde, educação, saúde e infraestrutura.
Segundo o senador, o dinheiro está disponível e espera que os projetos estejam devidamente prontos para o uso desses recursos.
As emendas parlamentares são recursos do Orçamento que o Congresso direciona para obras e ações escolhidas pelos deputados e senadores.
Cada deputado e senador tem o direito de apresentar até R$15 milhões da cota individual para as diversas áreas do GDF.
Grande parte dos recursos foram destinados a saúde. Outra parte dos recursos foi destinada para a educação, obras segurança e esportes.
“Esses recursos serão liberados no ano que vêm e vai beneficiar a população do Distrito Federal, assegurou o senador.
Segunda Instância e Fundão
Izalci Lucas também fez questão de se manifestar sobre dois temas que mais impactaram na opinião pública brasileira neste ano de 2019.
O fim da prisão de condenados em segunda instância, derrubada pelo Supremo Tribunal Federal no início de novembro, e o aumento dos recursos do Fundo Eleitoral que de R$ 2,5 bilhões, foi para R$ 3,8 bilhões.
No primeiro caso, o senador disse que após a decisão do STF, o Congresso pautou a análise de admissibilidade das propostas de emenda à Constituição (PECs) que buscam a viabilizar a execução da condenação após decisão em segunda instância.
A proposta será levada ao plenário da Câmara no início de abril conforme ficou acertado pelo colegiado de lideres.
Quanto ao aumento dos recursos do Fundo Eleitoral, Izalci disse que não crer que o patamar de R$ 3,8 bilhões como está na proposta atual irá prosperar.
“Sou da comissão de orçamento. Em um primeiro momento o próprio governo enviou para o Congresso uma proposta de R$ 2, 5 bilhões para o Fundo Eleitoral e em seguida reduziu para R$700 milhões. De hoje para manhã o governo e Congresso sentam para ver qual o valor ideal para que não haja veto nem de um lado e nem do outro”, disse o senador.
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