||Da Redação RADAR-DF
A guerra está declarada. De um lado o presidente Jair Bolsonaro. Do outro, o PSL, partido que ajudou a turbinar o transformando na segunda maior bancada na Câmara. A maioria dos 52 deputados resolveu sair para o confronto contra o presidente.
Em 2014 o PSL, partido de Jair Bolsonaro, teve apenas 808 mil votos. Já em 2018 foram 11,6 milhões, um crescimento de 1.341%.
A ex-legenda nanica de Luciano Bivar, que na legislatura passada tinha apenas oito deputados, hoje é a segunda maior bancada com 52 parlamentares. Todos foram eleitos na grande onda de Jair Messias Bolsonaro.
O efeito Bolsonaro contribui ainda com as finanças do partido de Luciano Bivar.
O PSL tem a maior fatia do Fundo Partidário entre todas as siglas; cerca de R$ 110 milhões. Em 2017 o insignificante partido de Bivar recebia apenas R$ 6,2 milhões.
Bolsonaro elegeu dezenas de candidatos desconhecidos das urnas eleitorais até então como a jornalista Joice Hasselmann, a segunda mais votada em São Paulo, com mais de 1 milhão de votos para deputada federal.
A cria Joice Hasselmann passou este sábado (19) detonando o presidente nas redes sociais e criou motivos para se bandear de vez para o grupo do governador de Sao Paulo João Dória.
O ex-ator pornô, Alexandre Frota, foi outro deputado federal eleito pela onda bolsonarista com cerca de 152.958 dos votos. Frota hoje é um dos mais ácidos inimigo do presidente e dos filhos dele.
A expansão avassaladora do PSL, abriu uma guerra intestinal onde facadas nas costas atingem o presidente da República.
Além de ter que se defender da histórica esquerda, Jair Messias Bolsonaro também terá que se defender dos ataques daqueles que ajudou a eleger.