|Por Toni Duarte||RADAR-DF|
Quando o governador Ibaneis Rocha queria exonerar, em janeiro de 2019, os remanescentes dos governos Agnelo e Rollemberg, muitos dos atuais gestores, principalmente das áreas sensíveis como Segurança, Educação, Saúde e Economia, acharam por bem manter grande parte do velho e viciado time para não haver a “descontinuidade dos serviços públicos”.
Passado 1 ano e dois meses, após a posse do novo governo do Distrito Federal, a sensação sentida pelo próprio governador durante uma entrevista na TV, ocorrida nesta terça-feira (03/03), é de que o perigo da “descontinuidade”, terminou virando um boicote real e silencioso contra os esforços positivos que ele vem fazendo para melhorar os vários setores dos serviços à população.
Se o governador conhece quem são os poucos opositores naturais de seu governo, que militam dentro Câmara Legislativa e no mundo político do Distrito Federal, no entanto, ainda não conhece direito os que torcem contra ele dentro do seu próprio governo.
Nesta terça, o governador disse que vai continuar exonerando gente de cargos de confiança para melhorar a saúde do DF. Não é apenas esse setor que irá passar pela tesourada do chefe do Executivo.
Tem secretarias importantes do governo que até hoje mantém equipes inteiras que serviram em postos da mais alta confiança do governo Agnelo e Rollemberg. Algumas empresas públicas seguem encasteladas de contrários a Ibaneis.
É essa gente que mantém os velhos esquemas compostos por um cartel de empresas que suga o Estado há anos e faz o Erário refém.
O governador está se dando conta disso. Entrou em 2020 com um olho no peixe e outro no gato. Anunciou hoje que irá passar a vassoura e botar os bichanos pra correr.