A deputada distrital Kelly Bolsonaro (Patriotas), disse que chega a Câmara Legislativa cercada por muitos demônios. A suplente de distrital, assumiu oficialmente na última terça feira (28), a vaga do titular Daniel Donizete, que foi ser administrador do Gama. Alguns dos “demônios” que a deputada se refere seriam da classe política que ocupa cadeiras na Câmara Legislativa. Apesar do “inferno que irá se meter, a ativista de direita disse estar muito tranquila e de bem com a vida para exercer o mandato ao lado de seus colegas
Por Toni Duarte//RADAR-DF
Kelly Bolsonaro não quis citar nomes dos que ela chamou de ” demônios velhacos” da Câmara Legislativa. Mas deu pistas que seriam aqueles que fazem discursos insultuosos chamando o presidente da República, Jair Bolsonaro, de “capiroto”.
A indireta foi para o deputado Chico Vigilante (PT), que insere em seus discursos o capiroto, gíria popular que significa o mesmo que “demônio”, “diabo” e “satanás”.
“Cheguei para abraçar as minhas causas e defender as pautas prioritárias da população do Distrito Federal. Independente de ideologia vou manter o respeito a todos do parlamento, mas se for preciso ir para o enfrentamento e engrossar a voz farei sem medo da cara feia dos demônio desta Casa”, disse a estudante de sociologia.
Kelly Bolsonaro afirmou que o DF tem pautas bastante relevantes para serem tratadas. A começar pelas regiões administrativas que estão abandonadas e falta muito por fazer.
“Enquanto isso alguns deputados ficam com o tosco discurso, chamando o presidente da República Jair Bolsonaro de capiroto. Demônios são os que deixam de discutir as questões mais relevantes para a população do DF, como a situação caótica da saúde, um legado triste deixado pelos dois últimos governos de esquerdas “, atacou.
Kelly Bolsonaro afirmou ainda que a relação que terá com o governo Ibaneis será tranquila e amistosa, mas, ao mesmo tempo, de cobrança e de atuação fiscalizadora.
“Vou sentar com o governador Ibaneis e mostrar as minhas pautas e dizer a ele que terá o meu apoio. Não darei brecha para erros e farei um mandato responsável”, disse ela ao Radar-DF.