O surto de dengue transformou-se em epidemia no Brasil, ultrapassando 100 mortes somente nos dois primeiros meses do ano, conforme balanço divulgado pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (19).
De acordo com os dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, o país registra 653.656 casos prováveis da doença, com 438 mortes em investigação.
Um levantamento realizado pelo governo federal revela que 80% dos focos de larvas do mosquito Aedes aegypti estão concentrados nos quintais das residências e no lixo descartado indevidamente pela população.
A conclusão do Governo Federal, dos governos estaduais e do Distrito Federal é de que a luta contra a dengue é uma responsabilidade compartilhada entre todos: população e governos.
Entretanto, no DF, o presidente do Sindicato dos Médicos, Gutemberg Fialho, decide que é hora de inovar, não com uma cura milagrosa ou uma campanha genial de conscientização, mas com uma estratégia que faria até o mosquito Aedes aegypti aplaudi-lo de pé.
Enquanto o governo e a sociedade se mobilizam em uma série de ações concretas e um esforço contínuo de conscientização, incluindo a implementação de uma força-tarefa envolvendo diversos órgãos governamentais e até as forças armadas na luta contra a dengue, Gutemberg Fialho prefere o contrário.
Nas redes sociais, o sindicalista tenta desencorajar a vacinação, incentiva o descarte inadequado de lixo e desmotiva a população a cooperar com os agentes de saúde, jogando toda a responsabilidade pela epidemia tropical sobre o governo.
Com essa campanha politiqueira e oportunista, Gutemberg zomba da saúde, brinca com a vida e abraça a morte.
Esse não é o tipo de médico que a população do DF precisa para enfrentar e vencer a dengue. Gutemberg nunca demonstrou solidariedade, como, por exemplo, de prestar serviços gratuitos à população que diz defender.
O sindicalista está licenciado há 20 anos da Secretaria de Saúde, onde recebe um gordo salário sem trabalhar em hospital público.
Vive indiferente à ralação diária dos seus colegas médicos do serviço público, que se entrincheiram por dois anos na guerra contra a pandemia do novo coronavírus (2020/2021) e agora continuam na batalha contra a dengue salvando vidas da população.
O maior sonho de consumo de Dr. “Gute Gute”, como é conhecido pelos mais próximos, é tornar-se deputado distrital. Ele já tentou quatro vezes, sem sucesso.
No teatro da vida, alguns escolhem ser protagonistas da solução, enquanto outros preferem ser lembrados por seu papel de vilão na história da irresponsabilidade pública.