A deputada Erika Kokay (PT-DF), ignorou os apelos de centenas de moradores de condomínios e famílias assentadas em áreas sociais do DF que esperavam pelo seu voto a favor do projeto de conversão da MP 759, aprovada nesta quarta-feira, pela Câmara dos Deputados. A deputada fugiu do plenário atendendo a determinação do seu partido de não votar em nenhuma Medida Provisória do governo entre elas a MP da regularização fundiária. A petista preferiu apoiar o movimento violento que ocorria do lado de fora do Congresso onde vândalos mascarados depredavam repartições públicas, tocavam fogo em Ministérios e acuavam servidores
s eleições estão chegando”, lembrou uma moradora do Sol Nascente, comunidade pobre irregular onde centenas de moradores tiveram suas casas derrubadas pela Agefis no primeiro ano do governo Rollemberg. A deputada fez ouvido de mercador ao deixar o plenário da Câmara no momento que entrava na pauta de votação a Medida Provisória 759/2016.
A regularização fundiária é o tema de maior interesse de uma expressiva parcela da população do DF que vive em estado permanente de pavor desde o primeiro dia do governo Rollemberg. Mais de 20 mil famílias tiveram suas casas derrubadas e ficaram ao desabrigo nos últimos dois anos. Sem nenhuma política habitacional, Rollemberg escolheu a destruição de lares como o seu principal programa de governo.
A aprovação da MP, na Câmara dos Deputados, foi um processo difícil para as centenas de moradores de áreas irregulares que tiveram que se mobilizar, deste o primeiro dia de sua edição, no final de dezembro do ano passado, para contribuir com sugestões visando a melhoria do texto.
A quarta-feira (24) era o último dia de prazo regimental para a sua aprovação no Plenário da Câmara. Daí o voto de cada um dos oito deputados federais do DF ser de grande importância para a causa da regularização fundiária. Mas, Erika Kokay mandou as favas os apelos da população.
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