O Tribunal do Júri do Paranoá condenou, nesta quinta-feira, 24 de abril, Wagner Pereira da Silva a 30 anos de reclusão em regime inicial fechado pelo homicídio qualificado de seu filho, um menino de dois anos.
Os jurados acataram todas as qualificadoras apresentadas, destacando a torpeza do motivo, pois Wagner não tolerava que a mãe do menino o defendesse de suas agressões.
O crime foi marcado por extrema crueldade, com agressões brutais que causaram múltiplas lesões, sofrimento intenso e a morte da vítima por choque hipovolêmico e ruptura do pâncreas.
A indefesa criança, menor de 14 anos, foi atacada na ausência da mãe, sem qualquer possibilidade de proteção.
O homicídio ocorreu na manhã de 17 de outubro de 2023, no Paranoá, quando Wagner, sozinho com o filho, o agrediu violentamente.
Os bombeiros, ao chegarem, constataram o óbito devido às graves lesões.
A Polícia Militar prendeu o réu em flagrante, iniciando o processo que resultou na condenação, reforçando a resposta do sistema judicial à brutalidade do crime.