A Justiça aceitou a denúncia oferecida pela Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri do Gama contra Bruno Gomes Mares pelo feminicídio da esposa, a enfermeira Patrícia Pereira de Sousa.
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O crime foi praticado na residência do casal, na frente dos dois filhos, no Setor Leste do Gama. Eles eram casados havia 18 anos.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) propôs as qualificadoras de motivo torpe, pois Bruno agiu impelido por sentimento de posse em relação à vítima; valeu-se de recurso que dificultou a defesa da vítima, uma vez que, durante uma discussão, a empurrou e, de forma súbita, efetuou os disparos; e feminicídio.
A Promotoria de Justiça pediu também que o réu continue preso e pague indenização por danos morais à família da vítima.
O caso
No dia 30 de junho, por volta das 19h30, no Setor Leste do Gama, Bruno iniciou discussão com Patrícia.
Conforme a denúncia, o relacionamento era marcado por episódios de violência física e psicológica de Bruno contra a esposa. Ele a acusava insistentemente de manter relacionamentos extraconjugais.
Durante a discussão, Bruno empurrou Patrícia e, sem que ela pudesse esperar, atirou contra ela. Após o crime, ele fugiu do local. Quando foi preso, em 3 de julho, o réu portava ilegalmente uma pistola e 11 munições.
Fonte: MPDF