Em enquanto o Detran-DF está preocupado apenas em arrecadar com indústria de multas em suas blitze, pessoas morrem atropeladas nas ruas devido à precariedade das sinalizações e até mesmo a falta delas . Por mês é registrado uma média de 12 atropelamentos nas vias do DF.
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os primeiros seis meses desse ano, foram registrados no Distrito Federal 73 atropelamentos, média de 12 casos por mês. Se comparado com os números de todo anos de 2015, o valor médio é 50% superior, quando 105 casos foram anotados – média de 8 atropelamentos a cada mês. Para os moradores das regiões do DF, o grande responsável por esse índice é a falta de pintura e de sinalização adequada nas faixas de pedestre.
Segundo o diretor do Detran, Jayme Amorim, engenheiros do departamento estão nas regiões administrativas para avaliar as faixas de pedestres.
“Nas faixas sujas, o Detran está procurando fazer um contrato para fazer a lavagem dessas faixas de pedestres. E quando necessário, vamos no local para sinalizar novamente”, afirmou.
Para o morador de Taguatinga, Felipe Machado, andar pelas ruas é um desafio diário, porque a sinalização simplesmente não existe ou quando tem, está quase transparente. “Aqui em frente ao TRT de Taguatinga é um exemplo claro disso.
O grande fluxo de pessoas é aqui em frente ao prédio do TRT, mas não tem faixa de pedestre, a única existente fica bem distante. Acidente nesse ponto, acontece sempre. Não dá para entender essa engenharia do Detran” desabafou.
O trânsito de Brasília que é considerado exemplo para o país tem sofrido com as estatísticas negativa. Essa semana dois adolescentes fizeram parte desse número que está só crescendo. Segunda-feira, 11, um menino de 10 anos foi atropelado no setor Central do Gama e levado em estado grave para o Hospital.
Na última terça-feira, 12, Em São Sebastião, devido a falta de faixa de pedestre em frente a uma escola, um adolescente de 11 anos, que morreu depois de ter sido atropelado por um caminhão.
Da Redação Radar

