|Da Redação||RADAR-DF
Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, pediu ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal a anulação do Júri Popular e da sentença que condenou a 67 anos de cadeia, a arquiteta Adriana Villela na última quarta-feira (02/09). Adriana mandou, segundo o entendimento dos jurados, matar a facadas o pai, a mãe e a empregada da família dentro do apartamento da 113 Sul de Brasília.
Adriana Villela não se conformou com a decisão do júri popular que votou pela sua condenação e não aceita a sentença de 67 anos de cadeia proferida pelo juiz Paulo Rogério Santos Giordano.
A filha do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral José Guilherme Villela e da advogada Maria Villela, que matou os pais, além da doméstica Francisca Nascimento Silva, determinou que o seu advogado Kakáy recorresse da decisão judicial e anulasse o julgamento do júri popular.
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Um dos casos mais escabrosos e macabros da história criminal de Brasília ainda não chegou ao seu fim. O caso que chocou a capital da República, ficou conhecido como crime da 113 Sul.
A defesa de Adriana deu entrada em uma apelação. Esse seria o último recurso que a acusada tem para tentar anular a sentença que a condenou.
No entanto, o Ministério Público, órgão acusador, se prepara para contra-atacar e para sustentar a legalidade do processo.
O procurador Maurício Miranda acredita que a defesa de Adriana Villela não conseguirá a anulação do Júri diante da farta materialidade de provas juntadas ao processo.
“O MP reagirá as manobras”, disse o procurador.
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