O ASSUNTO É

Preso em Brasília, Marcola, chefe do PCC, mandou matar delegado e investigadores

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Preso no sistema federal desde fevereiro deste ano, o líder do PCC (Primeiro Comando da Capital), Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, determinou a morte de três policiais como “retaliação” por ter sido transferido da prisão estadual em São Paulo. Entre os alvos, estava o delegado-geral da Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes, considerado um dos principais combatentes à facção.

 

A informação está em uma denúncia de 30 de agosto deste ano, assinada pela promotora Silvia Vieira Marques, da Segunda Promotoria de Justiça Criminal da Capital .

A Polícia Civil atribui a Marcola um recado assinado pela cúpula e transmitido, em 10 de março deste ano, para membros da facção em uma casa da Cidade Tiradentes, bairro do extremo leste da capital paulista, contendo a ordem.

Após investigação da Polícia Civil, o MP denunciou 13 supostos integrantes da organização criminosa pelos crimes de tráfico de drogas, crimes contra o patrimônio e de organização criminosa.

Bonde dos 14

Segundo o Ministério Público, um setor da facção chamado Bonde dos 14 administrava e controlava tudo o que era relacionado ao PCC no bairro da Cidade Tiradentes.

O MP apontou que essa célula “se mantém basicamente pela exploração do tráfico de drogas, empréstimos de armas para execução de roubos de grande monta, ocultação de bens e valores, além de lavagem de dinheiro por meio de atividades ilícitas”.

Seriam integrantes do Bonde dos 14 os responsáveis por executar a determinação de matar o delegado-geral da polícia paulista e os dois investigadores.

A reunião que teria sido feita entre esses membros no dia 10 de março tinha como “real intenção passar as ordens do alto comando da facção para organizar ataques a autoridades do estado de São Paulo”.

Em março, segundo o MP, a cúpula do PCC confiou a Nailton Vasconcelos Martins, conhecido como Molejo, a responsabilidade de informar ao Bonde dos 14 a “missão” dada por Marcola.

Nailton controlava 36 pontos de venda de drogas na zona leste, ainda segundo a Promotoria.

No curso das investigações, apurou-se que a ordem para efetuar os atentados contra os agentes públicos proveio de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, maior liderança da facção, que se encontra preso.

 

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