O ASSUNTO É

PLACAS DE ALERTA indicam ponto do Lago Paranoá afetado por cianobactérias

Publicado em

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) começou a instalar placas para alertar banhistas e pescadores a não ficarem na parte do Lago Paranoá afetada por cianobactérias. Uma sinalização já está fixada e outras quatro, a serem fornecidas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), serão colocadas 

barra-radar

letra-não é todo o lago que receberá avisos, pois a maior parte da água está em boas condições para uso. A área afetada é restrita aos trechos entre o Lago Sul – QL 4, QL 6 e QL 8 – e a L4 Sul, no braço sul do Riacho Fundo, entre a Ponte Honestino Guimarães e a Estação de Tratamento do Esgoto Sul.

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) fez coletas na região e as enviou para análise no laboratório Conágua Ambiental, em Goiânia. Os resultados estão previstos para o início de dezembro.
“O Lago Paranoá é conhecido como o único lago tropical urbano no mundo a ser despoluído dessa forma”, observa o superintendente de Estudos, Programas, Monitoramento e Educação Ambiental do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Luiz Rios. “Como referência, basta pensar na situação atual de outros reservatórios brasileiros, como a Pampulha [MG], Rodrigo de Freitas [RJ] ou Ibirapuera [SP].”

O que são cianobactérias e por que se destacam no Lago Paranoá
Também conhecidas como algas azuis ou bactérias cianofíceas, as cianobactérias ocorrem naturalmente nos lagos tropicais. São bioindicadores da presença de material orgânico na água. As origens podem ser diversas, como emissão de esgotos, uso de adubos ou detergentes, escoamento superficial das águas das primeiras chuvas ou suspensão do material do fundo do reservatório devido a vento, correnteza ou mudança de temperatura.

Tanto o lago como seus afluentes, por serem rodeados por cidades e bairros, recebem monitoramento constante. Tudo que é lançado dentro da bacia, delimitada pela DF-001, vai parar na água. Qualquer acidente ou lançamento clandestino impacta diretamente. A estranheza com a presença das cianobactérias no Lago Paranoá, que sempre as teve, ocorre porque investimentos substanciais para a limpeza da água foram feitos ao longo de mais de duas décadas. As algas podem causar irritação na pele, nos ouvidos ou nos olhos. A análise das coletas pode detectar outras substâncias que provocam problemas gástricos e hepáticos.

Siga o perfil do Radar DF no Instagram
Receba notícias do Radar DF no seu  WhatsApp e fique por dentro de tudo! Entrar no grupo

Siga ainda o #RadarDF no Twitter

Receba as notícias de seu interese no WhatsApp.

Leia também

Cel. Wellington assume presidência da ASSOR com foco na união e direitos

Wellington Cursino é eleito presidente da ASSOR em assembleia marcada pela ampla participação dos associados, destacando o fortalecimento interno da entidade e o compromisso com a defesa dos direitos da categoria.

Mais Radar

Grande show de Carlos Pial agita o Clube do Choro neste sábado (23)

Carlos Pial celebra 30 anos de carreira com "Percurso", show que exalta sua musicalidade única, misturando ritmos e influências maranhenses em um espetáculo interativo repleto de composições marcantes e performances inesquecíveis.

Presidente do SindSaúde é detida em protesto da categoria no Buriti

A presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde do Distrito Federal,...

Parque da Cidade terá desvio no trânsito a partir desta quinta (11)

A partir desta quinta-feira (11), será feito um desvio no trânsito...

ABBP divulga nota sobre eleições municipais no País

A Associação Brasileira de Portais de Notícias (ABBP) divulgou, nesta quinta...

Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão comemora seus 98 anos

O Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM), a Casa de...

Receba as notícias de seu interese no WhatsApp.

O Radar DF não permite essa ação

»
»