|Por Toni Duarte//RADAR-DF
A soma de todos os crimes, sendo eles: homicídios, ocultação de cadáveres, estupros, tentativas de estupros e roubo das vítimas que foram praticados pelo cozinheiro Marinésio dos Santos Olinto, o “Maníaco de Planaltina”, poderá levá-lo a uma condenação de mais de 100 anos de cadeia.
Preso no último dia 23/08, Marinésio dos Santos, o Maníaco de Planaltina, aos poucos vai confessando às autoridades policiais da 31ª DP de Planaltina e da 6ª DP do Paranoá, o seu rosário de crimes dantescos praticados contra mulheres no Distrito Federal.
Nas confissões iniciais ele já admitiu o assassinato, roubo e ocultação de cadáver de duas mulheres: a advogada e funcionária do Ministério da Educação, Letícia Curado 26 anos e da auxiliar de cozinha Genir Pereira de Sousa, 47.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) resolveu desarquivar vários inquéritos antes sem solução, após a prisão do assassino em série. Ele, que usava uma caminhonete, dava carona às suas vítimas nas paradas de ônibus para em seguida estuprá-las, matá-las e ainda levar alguns objetos.
Comprovadamente, pelas confissões, foi assim que o cozinheiro Marinésio agiu contra a advogada e funcionária do Ministério da Educação Letícia Curado e com a auxiliar de cozinha Genir Pereira de Sousa.
Um caso que os investigadores resolveram mexer novamente é o desaparecimento de Gisvania Pereira dos Santos Silva, 34 anos.
No dia 6 de setembro do ano passado ela estava em um ponto de ônibus, em Nova Colina região de Sobradinho onde pegou um carro e nunca mais foi vista ou encontrada pela família.
Até agora cerca de sete mulheres, vítimas dos ataques de Marinésio, já foram à delegacia de polícia em Planaltina para fazer o reconhecimento do maníaco.
Algumas foram estupradas e outras sofreram tentativas de estupros. Não foram mortas por terem conseguido escapar do criminoso, segundo depoimentos prestados na delegacia.
O aparecimento de tantas vítimas fez com que as autoridades policiais tomassem a providência de remeter o inquérito em caráter sigiloso.
Desde que foi preso, Marinésio demorou menos de 24 horas para admitir que havia assassinado e ocultado o cadáver da advogada Letícia. Vinte quatro horas depois também admitiu que havia assassinado Geni.
O homem que abordava suas vítimas em pontos de ônibus depois de convencê-las a embarcar na sua caminhonete, usada como transporte alternativo, ainda se esquiva negando outros casos que a polícia acredita que estão relacionados a ele.
Na visão dos investigadores, o requinte de crueldade usado por Marinésio contra suas vítimas, pode levá-lo a uma condenação de mais de 100 anos de cadeia.
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