A saúde, a educação e a segurança é um dever do Estado. No entanto, na capital dos servidores, Brasília, desde a sua criação, em 1960, gasta 80% de seu orçamento para sustentar os grandes salários e privilégios infinitos de uma casta de mais de 300 mil servidores. Quem banca tudo isso é a maioria do povo que não tem absolutamente nada. Que porra é essa, cara. Você concorda com isso!
Por Toni Duarte//RADAR-DF
O povo do DF, há décadas, se sente escravo de uma minoria privilegiada que domina um mundinho que abocanha a grande parte do erário público. Por ano o DF detona uma quantia que vai além de 80% dos 42 bilhões de reais do orçamento.
Os 300 mil servidores do DF se sentem donos do Estado, como se tudo que ele produz fosse de sua propriedade.
Não importa se os mais de 800 mil trabalhadores do setor privado, além dos mais de 300 mil desempregados do DF tenham as mesmas garantias por pagarem os seus impostos religiosamente em dia ao GDF.
A turma do quero mais, que bate no peito por ter feito um concurso público, não tá nem aí. “FODACI”.
Na quinta-feira (14), o sindicato dos professores exigiu, por meio de suas faixas no estacionamento do Mané Garricha, o pagamento da terceira parcela negada pelo governo Rollemberg. Além disso exige o pagamento de 300 milhões em pecúnia devida pelo GDF.
Os funcionários públicos não se enxergam.
Não tem noção de que o dinheiro do governo, produzido na sua grande parte dos contribuintes, é bancado por quem produz e paga os escorchantes impostos: no caso o setor privado.
Aliás é preciso esclarecer que essa tal de “pecúnia” só existe no Distrito Federal.
Uma excrescência daqueles que se locupletam com a contribuição de todos.
É uma porra, ou não é?
Na quarta-feira passado (13), no hospital de Santa Maria, funcionários acionaram a polícia para conter uma turba de pacientes que não conseguia ser atendida no hospital.
Segundo informações preliminares, o pai de um paciente atendido na pediatria, chutou o pau da barraca.
Na ocasião, o vigilante, que pertence a uma empresa terceirizada, interveio.
A Polícia Militar foi acionada para conter os ânimos e ambos foram encaminhados à delegacia da região, onde registraram boletim de ocorrência. Há anos a saúde do DF se acaba na polícia. Uma vergonha para quem paga impostos.
O governo do DF reforça, por meio da Secretaria de Saúde, que compreende o estado emocional do pai que procurou atendimento para o filho em uma situação de urgência e lamenta o episódio.
É preciso dar um desconto ao atual governo que está no comando um pouco mais de 70 dias. No entanto, o japonês, secretário de Saúde tem que ser firme e competente se quiser continuar no cargo. É a regra de Ibaneis Rocha.
Na nota control C, control V, a instituição ressalta, ainda, que trabalha constantemente pela humanização no atendimento, bem como pelo respeito ao cidadão e aos servidores.
A cena mostrou um estado de incompetência para com as suas obrigações e pau no povo que não tem privilégios e nem plano de saúde.
Por falar nisso, o Estado sabe que tem servidores boicotando, sacaneando com a população, mas fica calado e não toma providências por acreditar que o DF pertence apenas a servidores.
O HMIB é campeão da Bandeira Vermelha. O povo que procura o hospital não sabe o que é isso. Traduzindo: a tal “bandeira vermelha” é o mesmo que fazer “corpo mole” e decretar aqueles que precisam do atendimento hospitalar que morra na fila do hospital. Baita sacanagem, Seu Gutemberg!
Está na hora da maioria da sociedade do DF fazer uma reflexão.
É preciso renegar o velho chavão dos sindicalistas de plantão de que a saúde, educação e a segurança vai de mal a pior por culpa do governo que deseja sucatear isso ou aquilo
Esse mote, de décadas, arrotado por sindicatos, só serve para arrebentar com quem precisa de assistência e de saúde, segurança de educação. Essa porra tem que mudar.
O povo não vai precisar de ninguém, a não ser dele mesmo de se posicionar de forma dura contra aqueles que amparam os seus pedaços.
Lembrem-se: Nenhum dos oito deputados federais, dos três senadores e do 24 deputados distritais estar do lado da maioria que paga impostos; que trabalha duro e que não tem privilégios. Culturalmente o poder politico do DF defende as suas ilhas e seus interesses. Uma lástima!