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MARI JOW: Bicampeã mundial de capoeira precisa de patrocínio para disputar na Rússia

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Atleta pobre e moradora de São Sebastião, se agarra na fé de que conseguirá patrocinadores para participar do campeonato de capoeira na Rússia que acontece no próximo ano. Mariângela Araújo Silva – Mari Jow, como é conhecida, coleciona muitos títulos internacionais como as medalhas de ouro que se tornou bicampeã no campeonato mundial de capoeira no Azerbaijão no ano passado e antes, em 2015, campeã da Copa Catalunya de Capoeira em Barcelona/Espanha

Por Toni Duarte//RADAR-DF

Desempregada e morando de aluguel, um dos melhores destaques da capoeira de Brasília, Mariângela Araújo Silva – a Mari Jow, alimenta a vida com muitos treinos e deposita muita fé de que poderá receber ajuda do governo Ibaneis Rocha ou de algum patrocinador privado para disputar o “3º World Championship de Capoeira” que ocorre no próximo ano na Rússia.

“Estou preparada para disputar o campeonato mundial da Rússia e trazer o título para o Brasil”, disse a atleta ao Radar-DF nesta sexta-feira (14/06), uma forma que encontrou para pedir ajuda de algum patrocinador oficial ou privado.

Apesar de contar com o apoio do programa Compete Brasília do GDF, não entanto os atletas de alto rendimento para competições internacionais ganham apenas as passagens de ida e volta. Falta a hospedagem e alimentação.

“Esse é o principal obstáculo”, destaca Mari Jow.

Ela também apontou que é necessário o atleta ter uma estrutura melhor, não somente para a viagem mas para a sua própria sobrevivência.

No ano passado ela trabalhava em uma empresa terceirizada de telemarketing do Banco do Brasil.

“Quando entrei lá disse que era atleta de alto rendimento e que precisaria participar de um campeonato internacional para defender um título para o Brasil. Cinco dias antes do campeonato me chamaram na sala e me mandaram embora. Fui com emocional muito abalado, mesmo assim trouxe o título”.

Ela disse que apesar da capoeira, ser um esporte praticado em mais de 160 países,  aqui no Brasil os mestres e atletas têm encontrado dificuldade para expandir a modalidades por causa da discriminação acentuada.

“Enquanto os estrangeiros se organizam no intuito de transformar a luta em esporte olímpico, aqui no Brasil não se vê um gesto nesta direção. Os incentivos não existem. Atletas de alto nível como eu temos que contar com a sorte e a boa vontade daqueles que vêem a capoeira como um esporte”, disse Mari Jow.

Ela afirmou que em 2013 esteve no Azerbaijão e contou com a ajuda do governo Agnelo. Em 2015 esteve na Espanha e em 2018 voltou ao Azerbaijão com a ajuda do governo Rollemberg. Agora ela acredita e bota fé que o governo Ibaneis possa ajudá-la na participação do “3º World Championship de Capoeira da Rússia que ocorre em 2020.

“Eu acredito no secretário de Esporte e Lazer Leandro Cruz e na vontade política do governador Ibaneis, que tem investido na melhoria da infraestrutura das vilas olímpicas para o esporte de alto rendimento e em programas voltados para jovens em situação de vulnerabilidade social, chamado de Esporte e Cidadania”, disse a atleta brasiliense.

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