A ameaça feita em julho do ano passado por Rodrigo Rollemberg contra a presidente do Sindsaúde, Marli Rodrigues, de que ela iria “pagar caro” por ter denunciado um esquema de corrupção dentro do governo de Brasília, tomou forma e se concretiza com a tentativa de tomar o sindicato na marra com várias ações demandas por prepostos na justiça. Rollemberg já foi derrotado duas vezes. A próxima derrota será nas urnas durante as eleições do Sindsaúde que ocorrerão nos dias 28, 29 e 30 de março
unca uma assembleia geral convocada para realizar alteração estatutária e para prepara a eleição da nova diretoria do o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde foi tão judicializada como a que ocorreu em outubro do ano passado.
Entenda por que Rollemberg tem tanto ódio de Marli
Em julho do ano passado, a presidente do Sindsaúde denunciou o governador e a mulher dele Márcia Rollemberg, de comandarem um esquema de corrupção na Secretaria de Saúde do DF. A sindicalista também apresentou documentos e gravações que, segundo ela, comprovam o desvio de dinheiro público da Saúde ao Ministério Público.
Por causa disso, Rollemberg declarou guerra e disse que Marli Rodrigues, iria “pagar muito caro” pelas denúncias sobre o o pagamento de propina no GDF. Para tomar o Sindsaude, Rollemberg conta com a ajuda de laranjas e do PT local para tentar destronar a sua rival do comando do sindicato por considerar o maior empecilho para a implantação das OSs no sistema de saúde pública do DF.
Em audiência nesta segunda-feira (23), ocorrida na 5a Vara do Trabalho do TRT, o juiz Alcir Kenupp, decidiu que, a alteração estatutária é válida e, ainda, convalidou todos os atos praticados pela diretoria do Sindsaúde e pela Comissão Eleitoral, até a última assembleia que prorrogou o mandato da atual diretoria até que as eleições sejam finalizadas. O juiz trabalhista também estabeleceu que a votação para a escolha do novo comando sindical deve ocorrer nos dias 28, 29 e 30 de março.
Os representantes do Sindsaúde, acolheram a sugestão de composição proposta pelo juízo pela flexibilização de um dos artigos alterados pela assembleia geral, onde fica vedada a participação de sindicalizados que tivessem exercido cargos comissionados no GDF, a menos de 2 anos.
Segundo os diretores do Sindsaúde, essa restrição foi votada para evitar que membros do governo, infiltrados na categoria, pudessem participar do processo eleitoral, aparelhando a entidade sindical pelo governo.
Ao Radar a direção do Sindsaúde informou sobre o que foi decidido e mantido pela justiça:
1) A alteração estatutária, deliberada em assembleia geral, no dia 25/10/2016;
2) Eleição da Comissão Eleitoral e todos os atos praticados pela mesma;
A presidente em exercício e atual candidata à reeleição, Marli Rodrigues disse que não teme o confronto com Rollemberg. “Espero que os trabalhadores vençam este governo que destruiu o sistema de saúde do DF, bem como os direitos e garantias dos servidores públicos da saúde”, afirmou.
Você precisa fazer login para comentar.