O ASSUNTO É

“Ele não oferece perigo”, diz decisão de juiz ao soltar médico tarado

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Está solto, desde ontem (05), o ginecologista tarado, Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 41 anos.

Ele é acusado dos crimes de importunação sexual, violação sexual mediante fraude e estupro de vulnerável por mais de 50 mulheres.

A folha de antecedentes criminais, registradas na polícia de Goiás, Distrito federal e Paraná, não pesou na hora da decisão judicial.

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O juiz de Anápolis (G0) entendeu que as acusações contra o ginecologista não preenche os requisitos do Artigo 312 do Código de Processo Penal para continuar preso preventivamente.

Também entendeu que o médico não vai atrapalhar as investigações; que tem residência fixa e que é réu primário.

O médico passou apenas sete dias na cadeia.

Ele foi preso dentro do seu consultório após denúncias registradas por três pacientes na cidade de Anápolis em Goiás

Após a prisão, ocorrida no dia 29 do mês passado, várias mulheres entraram em contato com a delegacia para denunciá-lo.

Segundo a Polícia Civil, mais de 50 mulheres denunciaram o médico por abusos.

Há relatos, segundo a delegada Isabella Joy,  de mulheres abusadas, inclusive de adolescentes.

Segundo ela, os crimes aconteciam durante consultas e por aplicativos de mensagens. Há registros de mulheres que o médico tentou agarrar e beijar.

A folha de registros de denúncias contra Nicodemos, é grande pelas cidades que já passou.

No DF ele foi condenado por crime sexual  em 2019.

Também respondeu pelos mesmo atos no Paraná, cujo caso foi arquivado em 2018.

A defesa  de Nicodemos diz que médico ainda é considerado réu primário, pois, apesar de ter sofrido uma condenação no DF, o processo ainda está em fase de recurso.

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