O Radar revela, em alguns capítulos, a situação caótica do sistema de saúde do DF. Nos últimos três anos do governo Rollemberg, os hospitais da rede pública já levaram a óbito centenas de pessoas, estatísticas não contabilizadas pela polícia e nem pela justiça, embora as causas tenham sido motivadas por atos que deveriam ser tratados como criminoso. Por trás de tudo, está a chamada “improbidade administrativa”, ilícito que não leva ninguém para a cadeia
Por Toni Duarte
O Radar teve acesso às quase 1.000 páginas de um relatório que se encontra nas gavetas do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), desde janeiro 2017 quando foi concluído por uma força-tarefa formada pelo Conselho Regional de Medicina (CRM-DF), Conselho Regional de Enfermagem (COREN-DF), Conselho Regional de Farmácia (CRFDF), Conselho Regional de Odontologia (CRO-DF) e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-DF).
O relatório revela fatos que não é do conhecimento da população os quais parecem ser protegidos como se fosse um “segredo de Estado”, o que é sabido por poucos.
Ao Radar a Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde que acompanha e fiscaliza a prestação de serviços de saúde em todo o Distrito Federal, incluindo os contratos da Secretaria de Saúde, informou que o relatório sobre as irregularidades encontradas em diversos hospitais, embasa as ações judiciais que o MPDFT move contra o GDF. O que o MP não respondeu foi se estas providências seriam tomadas agora ou só depois que acabar o governo como historicamente ocorre no Distrito Federal.
Nessa primeira parte do relatório o Conselho Regional de Farmácia (CRFDF), revela como estão sendo armazenados as toneladas de medicamentos. O relatório aponta ainda que por falta de termômetros não é feito controle de temperatura dos termolábeis e do ambiente da CAF. Remédios são guardados até dentro dos banheiros.
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