|Por Toni Duarte//RADAR-DF
As autoridades da Polícia Civil do DF, podem estar diante de um assassino em série. O cozinheiro Marinésio dos Santos Olinto, assassino da advogada Letícia Sousa Curado, confessou ter matado a auxiliar de cozinha Genir Pereira de Sousa em junho desse ano. Ele foi reconhecido hoje a tarde por três mulheres que escaparam dos ataques dele. O modus operandi foi o mesmo: ofereceu carona para suas vítimas para atacá-las.
Investigadores da 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina) e da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) resolveram traçar uma linha de investigação que vai além da prática de um simples homicídio.
A confissão do cozinheiro, Marinésio dos Santos Olinto, 41 anos trouxe a tona a confissão do assassinato de duas mulheres em pouco mais de dois meses, o que levou às autoridades policiais a tratar o comportamento do homem como um assassino em série.
Ele confessou ser o assassino da advogada Letícia Sousa Curado de 26 anos, fato ocorrido na última sexta-feira (23) após ter oferecido carona à funcionária do Ministério da Educação, que estava em uma parada de ônibus de Arapoanga.
No trajeto, ele estrangulou a vítima e escondeu o corpo dentro de uma manilha a beira da estrada do Vale do Manehnser.
Marinésio, foi preso na madrugada de domingo e o corpo da advogada foi localizado na tarde de hoje em local apontado pelo criminoso.
Ainda na tarde de hoje (26), o cozinheiro confessou o assassinato da auxiliar de cozinha Genir Pereira de Sousa. O caso aconteceu no dia 12 de junho.
Durante as investigações da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), o corpo da mulher foi encontrado em um matagal.
A delegada Jane Klébia da 6ª DP (foto) afirmou que o método utilizado pelo assassino foi o mesmo em todos os casos.
“Ele ofereceu carona as vítimas que estavam em paradas de ônibus”, disse ela ao Radar-DF por telefone.
Marinésio dos Santos Olinto é um assassino em série? As autoridades acreditam que sim. Por isso resolveram fazer um minucioso levantamento de outros casos ocorridos no DF nos últimos anos.
As investigações policiais se aprofundaram na tarde de hoje. Três mulheres se apresentaram voluntariamente na 31ª Delegacia de Polícia de Planaltina e reconheceram o cozinheiro.
A cada uma delas o maníaco ofereceu carona. As mulheres conseguiram fugir. Todas estavam em pontos de ônibus como a Advogada Letícia Curado e a auxiliar de cozinha Genir Pereira que não tiveram a mesma sorte.
Um assassino em série também conhecido pelo nome em inglês, serial killer, é um tipo de criminoso de perfil psicopatológico que comete crimes com determinada frequência, geralmente seguindo um modus operandi e às vezes deixando sua “assinatura”.
O caso apurado hoje por duas Delegacias de Polícia do Distrito federal remete a história do assassino em série Francisco de Assis Pereira, conhecido como o Maníaco do Parque.
Ele abordava suas vítimas, todas jovens mulheres, em locais públicos, como pontos de ônibus, as elogiava, dizia ser agente de modelos e as convencia a posar para ele em uma sessão de fotos na natureza.
Assim que as vítimas subiam na garupa da moto, ele seguia para o parque do Estado, em São Paulo. Ele então as estuprava e matava por estrangulamento. Em depoimentos, mudou várias vezes o número de vítimas, variando entre 9 e 15. Teve três julgamentos e, no total, foi sentenciado a 271 anos de prisão.
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