Vinte e cinco policiais militares da Ronda Ostensiva Tática Móvel da Polícia Militar do DF já estão soltos. Eles foram presos só porque entoaram um grito de guerra que tinha a palavra “caralho” durante a solenidade de formatura ocorrida na quarta-feira (30).
A música cantada pelos 25 policiais desgostou o comando da PMDF que a classificou de “péssimo gosto”. No entanto, diante da pressão do caralho, feita pela família militar e por integrantes da própria corporação, o Comando-Geral da PM achou por bem libertar os policiais
Nos filmes, nas novelas, no buteco ou em rodas de conversas sociais, o palavrão sempre esteve presente. Há quem acredite que o palavrão, ou o uso dele, é algo que nos liberta, em meio a tanta repressão hipócrita que ainda há aqui e ali, em nossas instituições.
Não se sabe, ao certo, como surgiu o palavrão. Muitos escritores, humoristas, falantes de diversos grupos sociais –, o palavrão pode representar um rompimento com condutas formais, lingüísticas e sociais – há muito cristalizadas-, ou, até mesmo, uma simples terapia verbal, um extravaso.
A musica cantada pelo grupo de PMs, durante cerimônia de formatura da ROTAM não tinha o viés de xingar absolutamente ninguém e muito menos desonrar a briosa instituição Policia Militar do Distrito Federal.
Durante a fase de treinamento em que esses heróis policiais, defensores da sociedade, são submetidos a duros exercícios, os palavrões passaram ser termos comuns e são expressados para denotar o poder da resistência de cada um deles para se tornarem um “caveira” de verdade. Quem sejam bem-vindos os bravos policiais para combater os criminosos que roubam, estupram e matam cidadãos de bem desta cidade.
VEJA AQUI O VÍDEO DO “CARALHO”
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