Anjuli do Psol, pretensa candidata ao governo do DF, na sabatina do senadinho da Boca do Povo do Jardim Botânico, disse que Rollemberg é um elemento da velha política que ao chegar ao poder tem combatido apenas os pobres, não a pobreza. Ela classificou como uma “ação insana” a perseguição implacável que o governador faz ao mandar derrubar casas das famílias pobres que não tem para onde ir
Por Toni Duarte
“Esse é o triste legado que Rodrigo Rollemberg deixará quando for defenestrado do Buriti pelo povo nas eleições do próximo ano”, disse a auditora da Controladoria Geral da União – CGU e pretensa candidata a governadora pelo Psol, ao se referir ao governo de Brasilia que nos últimos três anos mandou destruir os lares de mais de 20 mil famílias em todo o DF.
“O governo Rollemberg é um governo voltado ao combate aos pobres e não para combater a pobreza. A marca dele, além de mandar derrubar casas de famílias hipossuficientes, tem sido a do sucateamento dos serviços de Saúde, da Segurança e da Educação e do arrocho contra a classe média. Devemos lutar por um governo que seja de fato a favor da população e não contra”, disse Anjuli a um grupo de líderes do Jardim Botânico.
Ela disse que a Terracap é uma empresa que não é transparente ao não revelar a população quais são os terrenos de sua propriedade no Distrito Federal. “A Terracap precisa entender que ela é uma empresa pública e que, por tanto, as informações que ela detém também são públicas. Esperamos que ela cumpra com a lei da transparência”, disse.
Ao fazer uma análise da gestão Rollemberg a pré-candidata do Psol, afirmou que o “esse desgoverno ” é a cópia fiel ou piorada de todos os governos que já passaram pelo Buriti cujo único compromisso é com eles próprios.
“Só a população pode acabar com essa política de conchavos que ao longo da história do DF tem sido a prática desses que se revezam no poder. Ora são deputados, ora senadores, ora governadores. A sociedade não suporta mais pagar altos impostos sem que tenha contrapartida”, afirmou.
Anjuli afirmou que colocou o seu nome a disposição do seu partido por não se sentir representada pela atual casta política que domina o poder no DF há décadas. Ela convoca a população para propor, debater e opinar na construção de um programa de governo voltado em favor da sociedade e em atendimento as suas prioridades.
“A nossa pré-candidatura vem para que tenhamos de fato um governo para todo o DF e que, sobretudo, seja a favor da população da periferia que quase sempre é esquecida. É necessário apresentar uma alternativa para fazer frente ao que se tem aí, que não representa a população.
Para Anjuli o conjunto de proposta que é fruto de um debate com as cidades do Distrito Federal tem como norte a melhoria dos serviços públicos porque, segundo ela, “a população precisa ter uma contrapartida de qualidade com relação aos impostos que são pagos, especialmente pelos mais pobres e pela classe média que carregam o DF nas costas”.
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