Na última semana, a Petrobras surpreendeu o mercado ao anunciar um lucro líquido de R$ 124,6 bilhões em 2023, o segundo maior da sua história.
Apesar deste feito, suas ações despencaram cerca de 10% na sexta-feira (8), em um claro reflexo do descontentamento dos investidores com a política de dividendos da companhia.
A decisão de reter R$ 43,9 bilhões em dividendos extraordinários, postergando seu pagamento, desencadeou a queda.
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Especialistas do setor financeiro ligam diretamente a queda das ações à estratégia da Petrobras de adiar a distribuição de lucros aos seus acionistas.
Essa retenção, vista como um movimento de ganância por parte de alguns, acirra debates sobre a distribuição de riquezas e a influência dos acionistas no direcionamento da empresa.
Enquanto a diretoria da Petrobras opta por uma gestão conservadora de seus lucros, a população brasileira continua a sofrer com o aumento dos preços dos combustíveis.
A situação cenário reacende discussões sobre a necessidade de uma regulação mais efetiva do mercado de petróleo no Brasil, onde a Petrobras mantém o monopólio.