O ASSUNTO É

O que pode mudar no Teto do ICMS para combustíveis

Publicado em

O Senado Federal aprovou nessa segunda-feira (13) o projeto que limita a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis.

Energia, gás natural, comunicações e transportes coletivos também foram pautados.

Devido a pandemia, os combustíveis sofreram seguidos choques com o aumento dos preços do petróleo no mercado internacional e também com o real desvalorizado frente ao dólar.

A guerra na Ucrânia e as sanções ao petróleo da Rússia reforçaram a pressão de inflação sobre os combustíveis.

O ICMS é responsável pela maior parte da arrecadação tributária dos estados. Além disso, compõe o preço da maioria dos produtos vendidos no país.

As empresas vendem a gasolina e o diesel para as distribuidoras, que levam aos postos. Nesse processo, entre o preço da refinaria e da bomba, entram impostos estaduais e federais.

O valor do tributo é calculado em cima do preço estabelecido pela Petrobras nas refinarias. A alíquota é fixa, mas, como ela é um percentual aplicado sobre o preço do produto, quanto mais alto o valor do litro, mais o consumidor paga em ICMS.

Além dos preços do petróleo, o dólar chegou a se elevar de forma significante, em 2022. No Brasil, a crise fiscal e a instabilidade política contribuíram para definir a cotação.

David Zylbersztajn, ex-diretor-geral da ANP e professor da PUC-Rio diz que “essa estratégia de segurar os preços não dá certo. Se não tem queda, é preciso impor um aumento enorme de uma vez só, como aconteceu no último ajuste”.

Estima-se que o custo total para o governo federal chegue aos R$ 50 bilhões até o fim de 2022.

Siga o perfil do Radar DF no Instagram
Receba notícias do Radar DF no seu  WhatsApp e fique por dentro de tudo! Entrar no grupo

Siga ainda o #RadarDF no Twitter

Receba as notícias de seu interese no WhatsApp.

Leia também

Deputado Roosevelt: Orçamento 2026 vai fortalecer combate ao crime

Deputado Roosevelt Vilela (PL) defende investimento em inteligência policial e integração de forças. Orçamento 2026 da CLDF, com R$15,4 bi para segurança, permite avanços em tecnologia e união policial para mais proteção às famílias do DF

Mais Radar

Ferramenta do BC bloqueia 6.879 tentativas de abertura de conta falsa

Na primeira semana de funcionamento, o serviço BC Protege+, do Banco...

Arrecadação federal chega a R$ 261,9 milhões em outubro

A arrecadação total de tributos federais somou R$ 261,9 milhões em...

Governo reduz para R$ 7,7 bi congelamento de despesas no Orçamento

O volume de recursos congelados no Orçamento de 2025 foi reduzido...

Caixa começa a liberar vale-recarga do Programa Gás do Povo

A Caixa Econômica Federal começa a distribuir o vale-recarga do Programa...

Conselho do FGTS eleva teto de imóveis do Minha Casa, Minha Vida

As famílias de baixa renda poderão financiar imóveis mais caros pelo...

Últimas do Radar

Receba as notícias de seu interese no WhatsApp.