As medidas tomadas pelo governador Ibaneis Rocha, deste o início da pandemia do novo coronavírus, começam a mostrar resultados na queda das mortes por covid e pela volta do crescimento econômico do Distrito Federal.
A estrutura hospitalar para atender a população; o processo de vacinação contra covid-19 e as centenas de obras espalhadas em todas as regiões administrativas, que geram milhares de postos de trabalho, são pontos positivos que ajudaram o DF a retomar a economia.
Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Distrito Federal registrou em maio uma alta de 3,1% no volume de vendas, se comparado a abril.
Dados coletados pela Codeplan (Companhia de Planejamento do DF), revelam que o desempenho econômico voltou a crescer após a queda provocada por causa da pandemia e pelas medidas necessárias tomadas pelo GDF de combate a doença.
Com o varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, os números estão sendo bem melhores: acréscimo de 6,9% no mês de maio.
A alta em maio é a segunda no ano de 2021. Anteriormente, em abril, ela já havia sido de 19,2% na capital federal.
A flexibilização do horário de funcionamento do comércio de rua e dos shoppings foi importante para o resultado, na avaliação da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF).
Mas um fator de peso, segundo o presidente da entidade, José Aparecido Freire, é a maior segurança que as pessoas possuem hoje ao sair de casa.
“Temos uma circulação maior de pessoas no comércio, o que aumenta as vendas”, aponta Freire.
Entre as atividades em ascensão está o setor de tecidos, vestuário e calçados, que triplicou suas vendas. O setores moveleiro, eletrodomésticos, de livros, jornais, revistas e papelaria também tiveram leve crescimento.
A construção civil cresceu 53%, o comércio 13,7% e o setor de serviços 4% revela os dados da Codeplan.