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Mundo pagará caro se houver boicote ao Brasil, alerta Marco Basso

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O presidente da operação brasileira de uma das maiores empresas de eventos do mundo, a Informa Markets, com faturamento global de US$ 3,5 bilhões, o executivo Marco Basso disse em uma entrevista ao jornalista Nelson Cilo, do Estado de Minas, que o Brasil tem sido vítima de uma conspiração internacional, no caso das polêmicas envolvendo a Amazônia, e aposta que a recuperação virá em 2020.

Alguns setores da economia, como o agronegócio, já estão muito preocupados com a repercussão negativa internacional. Se houver boicote à carne e a outros alimentos, muita empresa vai quebrar?

Marco Basso: Sem dúvida. Se ocorrer um boicote internacional da carne, da soja, do milho brasileiro por causa disso, sem dúvida impacta o setor. Mas duvido, pelo seguinte motivo: o Brasil é hoje um dos grandes fornecedores de alimentos do mundo. Das 10 principais commodities agrícolas, o Brasil está entre o primeiro ou segundo em todas. O mundo depende hoje da agricultura e da agropecuária brasileira. Se houver um boicote ao Brasil, por uma questão de queimada na Amazônia, os preços vão subir e o mundo pagará caro para comer. Os alimentos vão subir.

Mas quem ganha com isso?

Marco Basso: Há interesses também econômicos por trás disso. A manipulação de fatos tem como objetivo conseguir benefícios ou negociações mais vantajosas contra o Brasil. O país tem que ficar atento para não cair nessa armadilha. É uma questão geopolítica. Acho muito difícil isso ocorrer. Se houver um boicote, será temporário. Mas o Brasil já passou por vários boicotes no passado e sobreviveu. Redirecionou a sua produção. Segundo dados da OCDE, o Brasil vai suprir mais de 40% do aumento dos alimentos necessários para o mundo até 2050, porque a população vai crescer a 9 bilhões de pessoas até 2050. Então, não vejo sinais de problemas na economia agrícola brasileira no longo prazo.

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