Nesta segunda-feira (8), o Boletim Focus trouxe nova redução na estimativa para a inflação em 2022: de 7,15% para 7,11%.
De acordo com a pesquisa do Banco Central (BC), essa é a sexta redução na expectativa da taxa, que vem caindo há semanas. Há um mês era de de 7,67%.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, desacelerou e ficou em 0,13% em julho, abaixo da taxa de 0,69% registrada um mês antes.
No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,79% e, em 12 meses, de 11,39%, abaixo dos 12,04% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
A meta para o IPCA em 2022 está em 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.
A inflação deveria ficar entre 2% e 5% para cumprir a meta deste ano. O próprio BC já admitiu que este deve ser o segundo ano seguido em que a inflação vai além da meta.
Para o ano que vem, a previsão da inflação oficial do país subiu de 5,33% para 5,36%. A meta para 2023 é de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Já a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) também subiu de 1,97%, na semana passada, para 1,98%, nesta semana. A previsão de crescimento permanece em 0,40%, para 2023.
Em relação à taxa básica de juros, a previsão é que a Selic fique em 13,75%. Para 2023, a expectativa é de 11%, a mesma da semana passada.
O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, na última quarta-feira (3/8), aumentar a Selic de 13,25% para 13,75% ao ano. Alta de 0,5 ponto percentual.