Estimulada pelo GDF, a Junta Comercial, Industrial e de Serviços do Distrito Federal (Jucis-DF), registrou de janeiro a setembro deste ano, 53.215 novas aberturas de empresas, o que representa um aumento de 24,3% se comparado ao mesmo período de 2020 (42.800).
Os registros de novas empresas do DF podem aumentar ainda mais, com a implementação do programa Balcão Único do Governo do Distrito Federal até o fim deste mês.
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O programa tem o objetivo de simplificar a abertura de empresas, sem necessidade de percorrer vários órgãos públicos.
O secretário-geral da Jucis-DF, Maxmiliam Patriota, explicou os benefícios que um processo de abertura rápido gera no setor produtivo local.
“Tempo é dinheiro. Com essa desburocratização, o empresário já inicia suas atividades automaticamente, o que aumenta suas chances de ser competitivo, de gerar renda e oportunidades. A rapidez é essencial”, afirma.
De acordo com a Jucis-DF, quando o processo era feito de maneira analógica, o tempo médio de abertura de uma empresa era estimado entre 15 e 30 dias.
Com a automatização dos procedimentos, os investimentos em sistemas digitais e a iminente chegada do Balcão Único, estima-se que o mesmo processo, atualmente, demore entre uma e duas horas.
Saindo da informalidade
De acordo com dados do Governo Federal, os microempreendedores individuais (MEI) já respondem por 56,7% do total de negócios em funcionamento no país.
No DF, o número de empresas na categoria MEI também aumentou: até setembro, foram 40.369 inscrições, contra 33.278 no mesmo período do ano passado, um crescimento de 31,8%.
Além de ajudar trabalhadores autônomos e vendedores ambulantes a saírem da informalidade, o registro no MEI facilita o acesso de micro e pequenos empreendedores a benefícios como linhas de crédito bancárias, licença maternidade, INSS, entre outros.