A abertura do comércio no Distrito Federal previsto para o próximo mês ocorrerá de forma “gradativa e responsável”. Foi o que disse o governador Ibaneis Rocha, em reunião com representantes de vários segmentos do setor varejista, ocorrida nesta quinta-feira (23).
Cerca de 80% dos estabelecimentos comerciais podem retomar as atividades, caso sigam criteriosamente todas as recomendações dos técnicos de saúde.
“Acho que a gente consegue colocar na consciência das pessoas a importância das medidas e, de uma forma gradativa e responsável, poderemos seguir abrindo o comércio”, disse o chefe do Executivo. “Mas idosos e pessoas com comorbidades continuarão isoladas”, ressalvou Ibaneis Rocha
O governador estava acompanhado dos secretários de Saúde, Economia, Governo, Casa Civil e de Comunicação, e com mais de dez representações do setor produtivo.
Entre elas, a Fecomércio-DF, que apresentou uma proposta de protocolo de segurança para que todos as empresas adotem caso sejam liberadas a reabrirem às portas.
O documento, com mais de trinta páginas, propõe que os estabelecimentos adotem medidas preventivas como o uso de máscaras e álcool em gel; medição de temperatura de clientes; e, testagem regular de todos os trabalhadores.
“São uma série de ações que estamos nos comprometendo a adotar caso o governo libere o funcionamento”, explica o presidente da Fecomércio-DF, Francisco Maia.
Ele explica que o governo recebeu bem as indicações de segurança e, que vai avaliar os protocolos com ajuda das equipes de vigilância sanitária e de saúde.
“Tudo agora será discutido internamente (dentro do governo) para que a gente não coloque ninguém em risco. O governador tem uma preocupação muito grande com essa situação e tem o nosso apoio”, afirmou Maia.
Ibaneis deve avaliar as propostas do setor produtivo com base nas orientações de infectologistas, técnicos de saúde e estatísticos. “Vamos levar todo esse trabalho para avaliação e acredito que 80% do que está aqui pode ser adotado”, afirmou.
Segundo Ibaneis, o governo já minutou um projeto de lei para criação do fundo que deve reunir recursos na ordem de R$ 200 milhões, entre imóveis e recursos próprios do orçamento local.
“Isto dará condições ao BRB, aliado ao Sebrae e a FAP (Fundação Apoio à Pesquisa), de fornecer linhas de crédito orientado”, explicou.
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