O presidente Jair Bolsonaro determinou ao ministro da Economia Paulo Guedes que viabilize ações rápidas para reduzir os danos provocados pela crise do coronavírus. Pelas redes sociais, Guedes declarou que apenas a medida de renda básica para os trabalhadores autônomos, resultará em gastos de R$ 45 bilhões nos próximos três meses.
Nas contas do ministro, a liberação do Bolsa Família para 1,2 milhão de famílias e as antecipações do décimo terceiro salário para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), somadas à ajuda aos autônomos, garantirá praticamente R$ 100 bilhões em proteção para a população mais desprotegida.
“A determinação do presidente Jair Bolsonaro é que não vão faltar recursos para defender as vidas, a saúde e os empregos dos brasileiros. Nenhum brasileiro vai ficar para trás. Nós vamos cuidar de todos e começamos justamente protegendo os mais vulneráveis”, disse o ministro.
O ministro citou ainda a liberação de R$ 200 bilhões de compulsório (dinheiro que os bancos são obrigados a deixar depositados no Banco Central), de R$ 100 bilhões da Caixa Econômica Federal e de R$ 50 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Ele mencionou a ajuda de R$ 88 bilhões para estados e municípios, anunciada no início da semana.