Como em um passo de mágica, o que era a treva entre o Executivo e o Legislativo virou o céu. Rollemberg e Celina voltam à lua de mim.
Desde o dia 1 que a Câmara Legislativa do Distrito Federal iniciou as suas atividades em plenário. Porém, nas últimas duas sessões desta semana, nenhum deputado foi a tribuna para fazer qualquer registro de solidariedade as famílias que tiveram suas casas “tratoradas” pela Agefis durante as operações que ocorreram na chácara 200 da Vicente Pires. As derrubadas são questionáveis já que os moradores possuem documentos emitidos pelo GDF que autorizava a construção das casas. Os escombros estão por todos os lados e famílias que perderam suas casas estão ao relento.
Se não houve uma única manifestação em plenário muito menos o evento da chácara 200 da Vicente Pires contou com a presença de algum dos 24 distritais, embora todos tenham garimpado votos na comunidade na última eleição e feito juras de amor de que, nas dificuldades, sempre estariam a favor do povo.
O recesso parlamentar serviu para uma maior aproximação entre o governador Rodrigo Rollemberg e os distritais, inclusive alguns de oposição, bem como serviu também para selar um novo realinhamento com a presidente da CLDF, Celina Leão (PDT) que no mês de junho havia rompido com o governo.
Como em um passo de mágica, o que era a treva entre o Executivo e o Legislativo virou o céu. Rollemberg fez dois pedidos a Celina Leão: não quer que seja instalada a CPI da Saúde requerida pelo deputado Rodrigo Delmasso e pediu apoio para as nefastas operações de derrubadas de casas no Distrito Federal.
As áreas que o GDF justifica serem públicas, depois de desocupadas, serão entregues a grandes construtoras como contrapartidas das Parcerias Publico Privada. Com os afagos e mimos a CLDF não dará um piu.
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