A região da cidade do Jardim Botânico onde moram 75 mil pessoas que contribuem com o GDF com mais de R$ 100 milhões por ano em impostos, tem sido penalizada pelo governo Rollemberg desde o dia em que o governador tomou a drástica medida de fazer a fusão de pelo menos sete cidades, entre as quais o Jardim Botânico sob a justificativa de diminuir os gastos.
O estado de abandono da cidade que já vinha sendo denunciado pelo Radar , foi constatado pela TV Globo ao flagrar, na semana passada, a presença de apenas quatro servidores dando expedientes na sede da Administração Regional. Mesmo assim nada mudou.
A região da cidade do Jardim Botânico onde moram 75 mil pessoas que contribuem com o GDF com mais de R$ 100 milhões por ano em impostos, tem sido penalizada pelo governo Rollemberg desde o dia em que o governador tomou a drástica medida de fazer a fusão de pelo menos sete cidades, entre as quais o Jardim Botânico sob a justificativa de diminuir os gastos.
O estado de abandono da cidade que já vinha sendo denunciado pelo Radar , foi constatado pela TV Globo ao flagrar, na semana passada, a presença de apenas quatro servidores dando expedientes na sede da Administração Regional. Mesmo assim nada mudou.
A leniência e a desídia administrativa seguem na contramão dos mandamentos do que deve ser a boa administração ao atropelar o interesse público.
Centenas de pedidos de liberação de alvarás de funcionamento e pedidos de construção estão encalhados nas prateleiras da Regional do Jardim Botânico por falta de competência administrativa. Não tem funcionários para o atendimento e a população sem ter a quem recorrer sofre com os prejuízos.
A não presença do governo na cidade favorece a temporada do achaque contra a população que precisa do Estado. Uma situação que o governador Rodrigo Rollemberg tem que resolver o mais rápido possível. Devolver a região administrativa do Jardim Botânico é o que a população mais deseja.
Fatos como esses não ocorrem no Varjão, na Fercal, Núcleo Bandeirante, Park Way, Sudoeste e no SIA onde o olhar do governo é outro. Pelos menos, nestas regiões administrativas que também sofreram com o processo de fusão, (embora o Projeto de Lei 182/2015 tenha sido retirado da Câmara Legislativa pelo Executivo), não há histórico de “funcionários fantasmas” e nem as solicitações feitas pelas populações deixam de serem atendidas.
No Jardim Botânico tem sido diferente. Nestes últimos seis meses o GDF transformou o JB em uma cidade abandonada e entregue a própria sorte. O governo Rollemberg trata os milhares de cidadãos contribuintes como uma subpopulação e a região dos condomínios como o lixo do Lago Sul.
Da Redação Radar
Rollemberg, o não tão bem amado assim e o seu Paraguaçu
Não é de hoje que ouvimos dizer que a vida imita a arte. Bom quando a arte faz rir e enriquece culturalmente um povo. Quando não, a arte é trágica.
Analisando a novela do anúncio dos novos administradores regionais, com as mudanças nas regionais administrativas, às frustrações pessoais e, mais grave, de grande maioria das comunidades, as traições, novamente à grande parte da população, promessas não cumpridas, compromissos não honrados, invenção meio bufa e meio trágica de um parlamentarismo com a concentração de poderes em mãos de um fofão (no sentido feio mesmo e assustador) de 1º ministro sem votos, um secretariado de 23 nomes com 18 “ungidos” no gabinete do “1º ministro fofão”, e mais alguns elementos característicos dos melhores roteiros de uma boa novela, daquelas que bem satirizam a vida das piores e das melhores cortes, fiz uma viagem no tempo e conseguindo me livrar, com muita insistência, confesso, do formato mexicano de novela, caí em O Bem Amado, do genial Dias Gomes.
Para entenderam a minha escolha, sugiro aos mais jovens buscarem apenas poucos capítulos da novela e já irão compreender o que afirmo. Como em releituras de grandes obras a imaginação rola solta, e para criar mais suspense imagine-se que neste o bem amado, o coronel não estaria, pelo menos no momento, tão bem amado assim e, não seria o próprio o Paraguaçu. Para este papel foi escalado um ator, com o mesmo nome, para interpretar o papel de mandatário da região mais rica dessa Sucupira.
Na Sucupira original um dos suspenses rola em torno da inauguração, que nunca se realiza, do cemitério local. Como nesta sucupira não tem ainda um cemitério, o suspense gira em torno dos seguintes questionamentos: irá o Paraguaçu construir um cemitério ou não e em que região? Mais perto ou mais longe do aeroporto? Mais próximo ou distante de uma das três pontes do reino? Que seriam as irmãs cajazeiras? Quem iria inaugurar o cemitério? Quanto à isso, Paraguaçu não deverá se preocupar, uma vez que grande parte da população do reino já é de idade bem avançada.
Um noveleiro “de carteirinha”, conversando com este escriba sobre o tema disparou: “O risco maior é o desse Paraguaçu enterrar o governo do coronel Odorico por culpa do fofão”.
Fonte: Do Blog do Professor Chico