A indecisão de dar posse ou não ao novo presidente do Banco de Brasília, tem sido um dos dilemas vivido nos últimos dois dias pelo governador Rodrigo Rollemberg em face dos inúmeros pedidos de vetos ao nome do funcionário de carreira do BRB, Vasco Gonçalves.
Estaria pesando contra ele o fato de ter feito operações financeiras de alto risco que teriam causado prejuízos de mais de R$ 5 milhões ao Fundo de Pensão dos Funcionários do Banco, a REGIU.
Além disso, há setores do próprio PSB, partido do governador, que rejeitam o nome de Vasco Gonçalves por ser uma indicação do lobista Ricardo Leal, amigo de Rollemberg e que trava uma guerra de foice no escuro com o secretário-chefe da Casa Civil, Helio Doyle na disputa por espaços dentro do governo.
Rollemberg não quer cometer o mesmo erro ao ter anunciado o economista Antônio Fúcio, para ser o diretor-geral do Detran, e no dia seguinte tomar conhecimento que ele teria recebido 50 multas de trânsito entre 2006 e 2007 por excesso de velocidade nas largas avenidas de Brasília.
O Radar apurou que a situação de Vasco Gonçalves para presidir o Banco de Brasília será resolvida ainda hoje em reunião de governo no Buriti.