Nos últimos dois meses a “operação tartaruga” da Policia Militar do Distrito Federal já vem acontecendo de forma velada, ou seja, à surdina. Porém, o movimento pode eclodir de forma oficial por decisão de assembleia, marcada para acontecer nesta quinta-feira (17), às 19h30, na Praça do Relógio, em Taguatinga. O governador Rodrigo Rollemberg subestima o poder de paralisação de 15 mil praças da Policia Militar que levaram a derrota do governo Agnelo no ano passado.
birrento governador Rodrigo Rollemberg não gostou nem um pouco de ter sido cercado por um grupo de PMs, em agosto passado, que exigia dele a promoção de praças e a ascensão de soldados, cabos, sargentos e subtenentes. Para se vê livre da cobrança, o governador levou os PMs no papo reforçando a promessa que fez em campanha.
Disse que tudo estaria resolvido em dezembro. Porém, ontem (16), durante uma reunião ocorrida no Buriti, que contou com a participação de deputados distritais e federais, Rollemberg saiu pela tangente e enterrou de vez a esperança de 15 mil praças da PM ao negar a redução do interstício para as promoções que sairiam no próximo dia 26 de dezembro.
Disse não ter condições de promover ninguém e que não irá ficar inelegível, sem poder se candidatar outra vez, por correr o risco de ser enquadrado na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) ao conceder o benefício aos policiais militares. O governador não quis dá ouvidos ao argumento de que há na mesma Lei um dispositivo que declara que as despesas do Fundo Constitucional do DF não são computadas na LRF, conforme preceitua o Art. 19, Parágrafo 1º, Inciso V.
O balde de água fria jogado sobre as promoções dos militares deixou a tropa dos 15 mil homens ouriçada onde muitos estão prestes a ser pegos pela cota compulsória (tempo máximo permitido para ficar na corporação) e que aguardavam o cumprimento da promessa do governador Rodrigo Rollemberg.
A situação da Policia Militar do DF ‘e cada vez mais critica a começar pela mais de 300 viaturas quebradas no pátio por falta de manutenção, embora o comandante geral Florisvaldo Cesar venha a publico admitir que elas não fazem falta nenhuma no policiamento preventivas do Distrito Federal.
Os policiais reclamam do uso de materiais bélicos obsoletos e com a validade vencida, do corte dos planos de saúde, falta de respeito as escalas de trabalho e acusam o Comando Geral de dividir a policia em varias partes com o objetivo de dificultar a promoção de praças e privilegiar o seu quadro de oficias cada vez mais crescente.
A liberação dos “peixes” para outras áreas do GDF com boas gratificações teria a plena autorização do governador Rollemberg como forma de agradar os que têm poder de mando sobre os praças. Virou um ciclo vicioso a criação de vagas artificiais para acomodar as altas patentes da PM, enquanto de sargento pra baixo fica esperando a boa vontade do mesmo governador para diminuí o interstício para as promoções. No inicio da semana cerca de 10 oficiais foram agregados fora dos quadros da PM.
Da Redação Radar