Se o deputado Augusto Carvalho conseguir aprovar o Projeto de Lei 1466/2015, que desonera as operações com bicicletas, suas partes, peças e acessórios, do pagamento do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, cerca de 80 milhões de pessoas que usam bicicletas no Brasil serão beneficiadas, entre as quais 40 mil em Brasilia.
Se o deputado Augusto Carvalho conseguir aprovar o Projeto de Lei 1466/2015, que desonera as operações com bicicletas, suas partes, peças e acessórios, do pagamento do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, cerca de 80 milhões de pessoas que usam bicicletas no Brasil serão beneficiadas, entre as quais 40 mil em Brasilia.
O objetivo do Projeto , segundo o deputado, é incentivar a produção e a venda de bicicletas, tendo como consequência uma sociedade mais saudável. De acordo com Augusto Carvalho,“quanto mais o Poder Público estimular esse transporte alternativo, melhor será para todos”.
Em um estudo elaborado pela Aliança Bike, revela outros dados importantes, o imposto final cobrado por bicicletas fabricadas no Brasil é de 40,5%, contra 32% dos tributos sobre os carros.
“É extremamente importante criar uma política de mobilidade que inclui a bicicleta como meio de transporte benéfico ao meio ambiente, a saúde pública e para a mobilidade urbana”, defende Carvalho.
Ele destacou que as bikes, como também são conhecidas, ficarão mais baratas e acessíveis, e com o aumento da frota de bicicletas, será possível a preservação do emprego e a renda no País.
Augusto Carvalho quer trazer a bicicleta para a pauta de discussão da mobilidade urbana do DF, uma das propostas prioritárias do governo Rollemberg. Com a desoneração do IPI sendo aprovado pela Câmara dos Deputados a frota de Brasília que atualmente é de 40 mil unidades poderá triplicar de forma meteórica a curto prazo.
Nos últimos anos o GDF já entregou à população 330 quilômetros de ciclovias em área urbana e 40 quilômetros em rodovias. Já foram implantados aproximadamente 100 quilômetros de acostamentos cicláveis em diversas localidades e estão em andamento obras que somam mais 30 quilômetros.
Pode-se afirmar, portanto, que o DF conta hoje com a marca de 500 quilômetros de vias adequadas ao trânsito de bicicletas. Isto significa dizer que o DF situa-se em terceiro lugar no ranking das cidades do mundo com maior extensão de vias adequadas ao trânsito de bicicletas.
Da Redação Radar