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Professores dão cartão vermelho a sindicato por atacar gestão compartilhada nas escolas do DF

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Por Toni Duarte//RADAR-DF

A implantação da gestão compartilhada, em quatro escolas do DF, pelo governo Ibaneis, vêm causando esvaziamento e perda de prestígio do Sindicato dos Professores por causa da reação da entidade contra as medidas que impõe a disciplina rígida e que nos últimos quatro meses acabou com a violência e consumo de drogas nas escolas que participam do programa

A gestão compartilhada chegou para ficar e brevemente todas as escolas da rede pública do DF contarão com o projeto que tem o apoio total de pelo menos 75% dos professores, 92% dos servidores e 98% dos militares e a concordância da ampla maioria dos alunos e pais de alunos.

A avaliação foi feita pelo secretário de Educação Rafael Parente , durante  uma coletiva dada a blogueiros de política do DF, nesta terça-feira (30/07). Ele disse que todos querem a continuidade do projeto, cujo objetivo, nesse primeiro momento, é de consolidar o programa de gestão compartilhada.

O projeto, segundo Rafael Parente, consiste em uma parceria entre a Secretaria de Educação e a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.

“Além de proporcionar uma educação de qualidade para os estudantes da rede pública de ensino do DF, a gestão compartilhada têm o objetivo de construir estratégias voltadas ao policiamento comunitário e ao enfrentamento da violência no ambiente escolar. A meta é  promover uma cultura de paz e o pleno exercício da cidadania”, afirmou ele.

O secretário afirmou que nos próximos dias o governo fará uma completa avaliação da gestão compartilhada cujos números serão divulgados.

Ele confessou que no início de sua gestão faltava maturidade política.

“Hoje não posso perder tempo com questões ideológicas, que ao meu ver não são relevantes a exemplo do grande contingente de alunos no país que não sabe fazer uma conta de matemática; que não conseguem interpretar um texto e que de 100%  desses alunos, que termina o ensino médio, menos de 10% tem o conhecimento adequado. Temos que oferecer educação de excelência em nossas escolas e deixar o debate de ideologia de gênero para trás”, observou Rafael Parente.

Ele disse que o sindicato dos professores  chega nas escolas pregando contra a gestão compartilhada em horário de aula, cometendo  um desserviço a educação e aos seus próprios filiados, cuja maioria apoia a medida implantada pelo GDF.

“Isso é muito ruim. O sindicato  não entende que existem regras que precisam ser cumpridas de respeitadas. Isso atrapalha o trabalho técnico da Secretaria de Educação. Penso que o espaço do debate político ideológico tem que ficar restrito as assembleias do sindicato e não dentro de uma sala de aula”, afirmou

Apesar da campanha de tentativa de desconstrução da gestão compartilhada, no entanto, o secretario Rafael Parente disse ter conseguido vencer essa batalha.

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