A dura reação nas redes sociais contra a liberdade de expressão e a decisão dos organizadores dos movimentos “Fora Dilma” de pregarem o “Fora Rollemberg”e o “Rollemberg Nunca Mais”, serviram para enquadrar o governador do DF que havia mandado proibir o uso do boneco “pixuleco” e da boneca “dilmanta” durante as manifestações programadas para este final de semana em Brasília. Rollemberg voltou atrás da decisão e liberou geral o uso dos adereços.
epois de criar o ridículo muro do impeachment no meio da Esplanada dos Ministérios, o governador Rodrigo Rollemberg foi mais alem ainda: proibiu o uso de qualquer adereço que ironizasse a presidente da Republica Dilma Rousseff ou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ou seja: estava completamente proibido os bonecos infláveis “pixulecos” e as bonecas “dilmanta” usados por manifestantes durante as manifestações populares programadas para o dia 17 (domingo).
O governador de Brasília também mandou vedar a boca dos manifestantes proibindo que utilizassem caminhões de som e gritassem “Fora Dilma” ou “Impeachment já”. A reação foi geral por parte dos organizadores dos movimentos pró-impeachment que ameaçaram a puxar para dentro da manifestação o “Fora Rollemberg”, bom como não abrir mãos dos bonecos infláveis e muito menos deixarem de gritar o “Fora Dilma”.
Ontem, o governador do DF resolveu liberar tudo, inclusive o pato da Fiesp e outros símbolos dos grupos pró-impeachment na manifestação marcada para domingo (17) na Esplanada dos Ministérios.
Neste dia, a partir das 14h, começará a votação do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff pelo plenário da Câmara. Os pixulecos são símbolos da campanha do impeachment, que tomou conta do país. A justificativa do governo de Brasília para proibir o uso dos bonecos infláveis seria o de evitar conflitos entre os contra e os a favor do impeachment.
Pressionado, Rollemberg prometeu ainda aumentar o número de carros de som para militantes contra e a favor do impeachment de dois para cinco, mas manteve “por segurança” a proibição do acesso ao gramado em frente ao espelho d’água do Congresso Nacional.
Da Redação Radar
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