Comemorado nesta segunda-feira (5), este ano, o Dia Mundial do Meio Ambiente aborda temas voltados à poluição plástica. A cada ano, o dia tem um tema específico que serve como foco central para as atividades e iniciativas realizadas em todo o mundo.
De acordo com especialistas, a solução para a poluição plástica começa por escolhas de consumo. No Distrito Federal, algumas mudanças já estão sendo implementadas. Das 33 regiões administrativas, 32 contam com coleta seletiva de resíduos recicláveis. Por mês, são produzidas cerca de 2,3 toneladas.
Segundo o especialista em Meio Ambiente, Pedro Henrique Zuchi, o caminho é longo e depende também de iniciativas das grandes indústrias. “A gente deve cuidar e ser responsável com o nosso consumo e com o descarte de lixo, mas enquanto não houver um compromisso da indústria com o uso de materiais com possibilidade de reciclagem, esses esforços não serão efetivos”, explica o professor da Universidade de Brasília (UnB).
O professor também destaca que o plástico é um problema mundial. Além disso, a população ainda desconhece muito do processo de separação de lixo. Mesmo que Brasília esteja longe do litoral, os resíduos chegam no oceano, causando esse tipo de poluição.
“É preciso ter uma certa consciência de consumo, a começar no ato da compra, escolhendo por produtos que não utilizem embalagens de material que não possa ser reciclado. Depois, é preciso ter consciência no momento do descarte do lixo. A UnB já não tem mais lixeiras embaixo da mesa dos funcionários”, conta Pedro Henrique.
No DF, a coleta seletiva está implantada em várias regiões. Nos condomínios, além da infraestrutura necessária para separar os resíduos em recicláveis e não recicláveis, também é preciso orientar os funcionários da limpeza e contar com a participação efetiva dos moradores.