Com um contingente grandioso de servidores onde 80% ocupam cargos sem ter passado por um concurso público, a Secretaria de Estado de Regularização de Condomínios (SERCOND), criada em 2011 para acomodar interesses da base do governo, parece mais um cabide de empregos que está longe de cumprir o objetivo para o qual foi criada: o de dar maior celeridade aos processos de regularização dos parcelamentos e loteamentos do Distrito Federal.
A Sercond é constituída por cinco subsecretarias: Urbanismo, Ambiental, Assuntos Fundiários, Administração e Fiscalização. Dentro de sua estrutura, foram criadas duas equipes que formaram a Secretaria Itinerante, que jamais percorreu os Setores Habitacionais formados por condomínios.
Com um contingente grandioso de servidores onde 80% ocupam cargos sem ter passado por um concurso público, a Secretaria de Estado de Regularização de Condomínios (SERCOND), criada em 2011 para acomodar interesses da base do governo, parece mais um cabide de empregos que está longe de cumprir o objetivo para o qual foi criada: o de dar maior celeridade aos processos de regularização dos parcelamentos e loteamentos do Distrito Federal.
A Sercond é constituída por cinco subsecretarias: Urbanismo, Ambiental, Assuntos Fundiários, Administração e Fiscalização. Dentro de sua estrutura, foram criadas duas equipes que formaram a Secretaria Itinerante, que jamais percorreu os Setores Habitacionais formados por condomínios.
Não há registros de que algum servidor da Sercond tenha estado em algum condomínio com o objetivo de esclarecer aos moradores quanto ao processo de regularização, conhecer de perto as principais dificuldades de cada região, fazer levantamento dos moradores e buscar maior integração com as comunidades.
Se olharmos para trás, constata-se o período de inércia entre a criação do órgão (2011), a obtenção de um prédio para funcionar, e a ocupação de seus cargos no inicio de 2013. Um fardo pesado e oneroso ao contribuinte.
Neste curto período, a Sercond teve três secretários. Começou com o deputado distrital Wellington Luiz (PMDB), passou por Regina Amaral, indicada pelo deputado Agaciel Maia, e, atualmente, está com a professora da rede pública Ralcilene Santiago da Frota, que foi candidata a deputada distrital em 2006 pelo PCdoB, antigo partido de Agnelo Queiroz.
A Sercond, desde a sua criação, tem sido uma espécie de loteamento político com pouco interesse na questão da regularização, em especial dos condomínios existentes em áreas especificas e possíveis de regularização.
A quem interessa e a quem não interessa a regularização dos condomínios? Quais são os condomínios localizados em áreas específicas que foram regularizados pelo atual governo?
As perguntas básicas serão feitas amanhã, às 11 horas, diretamente à Secretária da SERCOND, Ralcilene Santiago da Frota, durante uma entrevista solicitada pelo Radar. O objetivo da entrevista é de se abrir um debate claro e direto sobre o que é esta Secretaria de Condomínios, o que ela tem feito desde a sua criação e o que tem feito para regularizar os mais de 600 condomínios existentes no Distrito Federal, onde moram um terço da população do DF.
O TERRORISMO CONTINUA
Os moradores do Condomínio Estância Quinta da Alvorada, Mini Chácaras e Privê Morada Sul Etapa C redobraram o estado de alerta contra uma possível operação de derrubada que ocorreria nesta quarta feira. Um certo Isaias estaria fomentando essas informações obtidas na própria Secretaria de Segurança. Pelo sim ou pelo não, o certo é que os moradores resolveram redobrar a vigília.
PEDIDO AFÁVEL, RESPOSTA DURA
O deputado Roney Nemer resolveu mandar seus assessores telefonarem durante toda essa semana para os moradores de condomínios da região do Jardim Botânico pedindo votos, numa autêntica campanha antecipada, usando a estrutura do seu gabinete na Câmara Legislativa.
O pedido básico feito por seus assessores é: “O deputado está contado com o seu voto.”
Moradores abordados pelo telefone respondem: “Mas nem a pau, Juvenal”.
O sentimento de rejeição contra Roney Nemer na região do Jardim Botânico, onde moram 26 mil habitantes, está no fato de o parlamentar ter abandonado a causa da regularização e por ser, também, o principal chefe político do atual presidente da AGEFIS, órgão executor das derrubadas de muros, casa e guaritas nos condomínios em processo de regularização.
Durante uma reunião ocorrida na Administração Regional do Jardim Botânico, no dia 30 de abril, onde o parlamentar foi explicar porque havia deixado a cidade condominial fora da Lei de Uso e Ocupação do Solo do DF, Roney Nemer chegou a ser um tanto descortês com as lideranças, síndicos e moradores presentes a reunião.
“Estou me lixando para quem não gosta de mim ou falam mal de mim. Não defendo grileiros”, disse severamente, dirigindo-se aos moradores com um tom de acusação. Ao final da sua queixa, Nemer deixou transparecer a sua difícil reeleição desse ano. “Sou arquiteto e não preciso da política para sobreviver”. Então, tá.
