As cobranças estão por todos os lados. Nas ruas, nas praças e nas redes sociais, o governador Rodrigo Rollemberg vive o momento mais critica de sua vida pública dos últimos 20 anos. Em alguns veículos de comunicação em que o Governo de Brasília possui algum controle, mediante a mídia paga, o governador Rollemberg acredita que convence a população desassistida de que a culpa pela bancarrota do sistema público de saúde é dos médicos , enfermeiros, técnicos de radiologia e funcionários da limpeza que se encontram em greve pelo não pagamento de reajustes salariais.
A velha e manjada estratégia de botar a população pobre contra os servidores da saúde pelos péssimos atendimentos nos hospitais, fatos que se vê na imprensa todo santo dia, não funciona mais. A sociedade está cada vez mais esclarecida. A mesma campanha difamatória vem sendo feita contra os professores que, segundo o Governo de Brasília, estão dando um mau exemplo ao prejudicar milhares de alunos da rede pública sem aula desde a semana passada.
Uma coisa é fato, segundo os dirigentes dessas categorias: nem mesmo sob determinação judicial, os servidores da saúde, agentes penitenciários, agentes socioeducativos e professores retornarão as suas atividades, mesmo com as ameaças de pagamento de multa ou de corte do ponto.
A desobediência civil foi decretada. Junto com ela, muitas criticas ao Poder Judiciário que, segundos os servidores, em suas assembleias, deveria olhar para o próprio umbigo, já que os funcionários da justiça estão em greve há 4 meses e nenhum juiz decretou ilegalidade de sua greve.
São nas redes sociais que o governador sente o peso das criticas. Rollemberg ignora e deixa sem resposta as centenas de questionamentos que todos os dias ocupam a área de comentários da sua pripria pagina pessoal que mantém no facebook.
Nos grupos de whatsapp são postos dezenas de vídeos gravados por Rollemberg produzidos durante o período eleitoral que dão a dimensão exata daquilo que se pode classificar de “estelionato eleitoral”.
Na velocidade das redes as conversas do governador vão permanecer até o fim do seu governo na memória popular, o que quebra de uma vez por todas aquele velho argumento dos políticos de que mentir em busca do voto é um ato perdoável porque o povo tem memória curta. Não tem mais, não.
Rollemberg disse que não haveria distribuição de cargos aos políticos e que no seu governo não ficaria à mercê de interesses partidários ou privados; que iria radicalizar a transparência das ações do governo e que cada cidadão ficaria sabendo de como estaria sendo gasto o seu dinheiro contribuído;
Que seria criado mecanismos que permitiriam o cidadão ficar no controle das políticas públicas; que o povo acompanharia tudo por meio dos diários; que entre os dados a serem exibidos estariam os de empresas contratadas, quanto recebem e que serviço estavam executando; que não haveria corrupção em seu governo e nem pedidos de apadrinhamentos políticos para acolher a turma da boquinha;
Que convocaria de imediato os concursados; que qualificaria os profissionais da Saúde, valorizando as categorias e melhoraria em 100% o atendimento nos hospitais do Distrito Federal; que a rede publica de saúde seria fortalecida por que em um grupo de 4 pessoas, três dependiam do sistema de Saúde para fazer consultas, exames, tratamentos e cirurgias;
Que os centros de Saúde e os hospitais, em bom funcionamento, era questão de justiça social e respeito pelas pessoas; que haveria o fim das nomeações políticas; que haveria saúde em casa para evitar que o cidadão não tivesse mais que enfrentar as longas filas para ter o atendimento medico; que também criaria o tele-consultas, serviço composto por um grupo de atendentes auxiliado por um medico supervisor que iria ver o problema de quem estava doente e encaminhar para um medico especialistas;
Que aumentaria o numero de médicos para não faltar atendimento a população; que os hospitais no seu governo, estariam prontos para atender o cidadão e seus entes queridos com a competência e atenção que todo ser humano merece;
Que iria implantar as verdadeiras escolas em tempo integral, com sete horas de funcionamento; que objetivo da jornada integral é que, além da escola comum, os alunos teriam contato com tecnologia, cultura, artes e esportes; que valorizaria os professores com a atenção do plano de cargos e salários e dialogo permanente com os profissionais de ensino;
Que iria incentivar os profissionais e trabalhadores da educação, com ofertas de cursos; que na área da Segurança Publica não deixaria as categorias sem a implantação do plano de carreira nas polícias e nos órgãos de segurança, com aumento salarial, desenvolvimento profissional, além de um plano de avaliação para cada corporação.
Em menos de 1 ano de governo tudo que está gravado em vídeo pelo governador Rodrigo Sobral Rollemberg nada disso se materializou. A não ser um governo olhando para traz e sem nenhuma perspectiva de futuro.
Da Redação Radar
