A primeira rodada de reuniões entre membros de 12 órgãos do GDF e representantes dos condomínios horizontais da região São Bartolomeu, Jardim Botânico e Tororó, ocorrida durante a tarde de ontem no Buriti, deu pra revelar que o Governo do Distrito Federal torce a cara quando o assunto é a regularização dos condomínios, apesar das promessas feitas pelo governador Agnelo Queiroz em 2010 de que tudo seria resolvido.
A posição arrogante e debochada do diretor de planejamento habitacional da Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano do DF, Paulo Valério Silva Lima, braço direito do ex-secretário da Sedhab, Geraldo Magela (PT), era de alguém que estava dentro da reunião não para ajudar a resolver um problema que aflige mais de 600 mil pessoas, mas para defender a tese de que quem comprou um lote em condomínios é grileiro e que tais parcelamentos irregulares devem ser severamente erradicados do mapa geográfico do DF.
A primeira rodada de reuniões entre membros de 12 órgãos do GDF e representantes dos condomínios horizontais da região São Bartolomeu, Jardim Botânico e Tororó, ocorrida durante a tarde de ontem no Buriti, deu pra revelar que o Governo do Distrito Federal torce a cara quando o assunto é a regularização dos condomínios, apesar das promessas feitas pelo governador Agnelo Queiroz em 2010 de que tudo seria resolvido.
A posição arrogante e debochada do diretor de planejamento habitacional da Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano do DF, Paulo Valério Silva Lima, braço direito do ex-secretário da Sedhab, Geraldo Magela (PT), era de alguém que estava dentro da reunião não para ajudar a resolver um problema que aflige mais de 600 mil pessoas, mas para defender a tese de que quem comprou um lote em condomínios é grileiro e que tais parcelamentos irregulares devem ser severamente erradicados do mapa geográfico do DF.
O porta-voz de Geraldo deixou isso muito bem claro nas duas reuniões que participou com síndicos e dirigentes de associações da região do São Bartolomeu, Jardim Botânico e do Tororó. Na primeira reunião comandada pela secretaria adjunda de Governo, Maria América, o professor de história, Paulo Valério, tentou se passar por advogado ao questionar os argumentos de defesas feitos por Mario Gilberto, advogado da AJAB e por Wellington Medeiros, advogado do Condomínio Minichacaras.
O professor Paulo Valério debochou e zombou dos síndicos e dirigentes de entidades presentes à reunião. Aos síndicos do Tororó ele foi logo dizendo. “Ali é área particular e o Governo não tem nenhuma obrigação de fazer nada.”
O Valério do Magela que acha que entende de tudo, na verdade não tem nenhuma competência profissional para exercer o cargo que ocupa dentro da confusa Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano do DF.
O bairro Tororó foi criado por lei pela Câmara Legislativa e sancionada pelo GDF em 2002. O governo tem sim obrigação de dotar o bairro de infraestrutura e outras benfeitorias públicas gesto que nunca feito pelo bairro.
“Os condomínios do Setor Habitacional Tororó não estão em área pública por tanto, se o GDF tivesse boa vontade de regularizar os condomínios da região já teria feito”, defendeu Jorge Bento, presidente da Associação dos Moradores (ATUA).
“Nada contra a política de moradia de interesse social voltada para pessoas de baixa renda implementada pela SEDAHB nos últimos três anos. O direito à moradia com dignidade é um direito absolutamente justo a qualquer família seja ela de baixa, média ou alta renda”, defende Wander Azevedo, ex-administrador do lago Sul.
Ao participar da reunião como representante da Associação dos Moradores dos Condomínios do São Bartolomeu, Wander Azevedo disse acreditar no empenho pessoal do governador Agnelo em resolver a situação de regularização dos condomínios do DF, através de um processo que seja rápido e eficiente.
“Se não houvesse esse compromisso e essa boa vontade do GDF, não estaríamos reunidos com uma força tarefa composta por 12 órgãos do governo, para tratar desse tema de extrema relevância social cujo resultado irá contemplar os interesses de milhares de famílias que moram em condomínios no DF”, disse.