Nem mesmo a Terracap sabe a onde estão as terras que lhes pertence dentro do quadrilátero do Distrito Federal. A prova disso são as constantes turbações feitas pela imobiliária do governo em áreas particulares. Nos últimos três meses, os projetos de Parcerias Públicas Privados (PPP) ganharam fôlego dentro do governo Rollemberg.
Nem mesmo a Terracap sabe a onde estão as terras que lhes pertence dentro do quadrilátero do Distrito Federal. A prova disso são as constantes turbações feitas pela imobiliária do governo em áreas particulares. Nos últimos três meses, os projetos de Parcerias Públicas Privados (PPP) ganharam fôlego dentro do governo Rollemberg.
A Terracap e a Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação/SEGETH, apontaram o caminho da mina. O governo está pronto para meter as mãos nas terras dos outros. Uma prática que conta com o endosso absurdo de alguns juízos de Brasília.
Dezenas de ações judiciais tramitam no Tribunal de Justiça do Distrito Federal nos últimos 30 anos reclamando contra as ocupações indevidas da Terracap. As ações foram feitas por particulares que tiveram as matrículas alteradas criminosamente de suas terras dentro de cartórios de registros de imóveis, como foi o caso ocorrido no cartório de Planaltina.
Lá, foi feita uma inusitada e grosseira falsificação com caneta bic em cima de uma escritura pública de 1921 (quando este modelo de caneta nem existia ainda). As terras pertencem ao espólio de Joaquim Marcelino de Sousa.
A área particular que está avaliada em 4 (quatro) bilhões de reais devido a sua localização privilegiada, próximo à Península do Lago Paranoá, teria sido oferecida no inicio do ano passado pelo GDF como contrapartida de uma Parceria Publica Privado (PPP) para a construção de um complexo viário e habitacional no valor de R$ 36 bilhões, batizado como “Nova Saída Norte”. (relembre aqui)
As terras seriam a “moeda de troca” para que as duas construtoras JC. Contijo e OAS, erguessem no coração do Distrito Federal um “negócio da China”: um novo bairro residencial para até 100 000 habitantes. A obra que ligará, por meio de duas pontes e um túnel, a L4 Norte ao Setor de Mansões do Lago Norte era pra ter sido iniciada em junho passado.
Áreas do Altiplano Leste e do São Bartolomeu, a onde já existem vários condomínios consolidados e em processo de regularizações, estariam na lista para ser oferecidas para as parcerias publicas privadas. Na área tem vários condomínios que jamais podem ser regularizados, conforme insinua, sem apontar nomes, o Diretor Técnico e de Fiscalização da Terracap, Júlio Cesar de Azevedo Reis.
Esta semana, a Agefis reinicia a sua agenda de operações em vários pontos do DF. A ordem é eliminar aos poucos. Haverá derrubdas no Altiplano Leste e em áreas rurais entre Ceilândia e Brazlândia. A estratégia do governo é fazer uma erradicação lenta e gradual em números pequenos de casas derrubadas até limpar toda a área.
Nada do que pregou durante a campanha eleitoral está sendo posta em prática pelo governador Rodrigo Rollemberg. No 1 dia de governo o novo eleito sentou a pua no lombo da população com o aumento de impostos, sem que a mesma tivesse alguma contrapartida até o momento.
Sete cidades sem administradores estão abandonadas e mergulhadas no lixo. A arrecadação de impostos e os mais de 30 bilhões de reais que o GDF embolsa a cada ano ninguém sabe pra onde vai. A única obra vista nestes seis meses do “Governo de Brasília” é a obra do terror tocado pela Agefis.
Da Redação Radar