O governador Ibaneis Rocha assegurou que o BRB fará uma gestão responsável e transparente e que Paulo Henrique Costa, que assumiu nesta quinta-feira o comando do banco estatal bem como os integrantes da nova diretoria são profissionais do mercado financeiro, cuja maioria com passagem na Caixa Econômica. Ele afirmou ainda que não se pode incriminar o banco por conta de alguns malfeitores
Por Toni Duarte//RADAR-DF
O novo presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, que assumiu o cargo de presidente, com a liberdade de montar seu próprio time e com a responsabilidade de fazer uma gestão transparente e responsável.
Essa foi a principal cobrança do governador Ibaneis Rocha diante do que ocorreu no inicio da semana quando a Polícia Federal cumpriu mandado de prisões contra três diretores do BRB. Os três comandaram o banco durante os quatro anos do governo Rollemberg.
Na ação que corre na 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília, empresários e agentes financeiros autônomos são suspeitos de cometer crimes contra o sistema financeiro, corrupção, lavagem de dinheiro, gestão temerária, entre outros.
Os pagamentos de propinas que chagaram a R$ 40 milhões, seriam em troca de investimentos em projetos como o do extinto Trump Hotel, no Rio de Janeiro, atualmente LSH Lifestyle.
De acordo com investigadores, a operação tem o objetivo de desarticular uma organização criminosa instalada no BRB desde 2014.
Ao visitar o Hospital da Criança nesta sexta-feira (01/02), onde anunciou que neste mês de fevereiro serão feitos cerca de 500 procedimentos cirúrgicos, para diminuir a gigantesca fila de mais de 800 crianças que precisam de serem operadas, o governador falou sobre o Banco Regional de Brasília e fez um apelo a sociedade brasiliense que não incriminasse o BRB por conta de alguns malfeitores.
“Isso é um caso de polícia e não um caso de política”, afirmou.
O governador também garantiu que o novo presidente do BRB irá rever todos os contratos feitos pela antiga diretoria e que o seu governo fará parceria com o Ministério Público, com o Judiciário e outros órgãos de controle por uma política de transparência e eficácia.