O ASSUNTO É

NA CONTRAMÃO DO POVO: ROLLEMBERG DIZ SER CONTRA O IMPEACHMENT E VAI TRABALHAR PARA AJUDAR MANTER DILMA ROUSEFF NO CARGO

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CAMPANHA ROLLEMBERG NUNCA MAISO governador Rodrigo Rollemberg em um ano de mandato arrochou nos impostos contra a população, mandou da porrada nos professores em greve, invadiu, autorizou prender cidadãos indefesos e passar o trator por cima de mais de 6 mil casas. Agora diz ser contra o impeachment da presidente Dilma, desgostando o sentimento da maioria da população que é a favor de destituir a chefe do Executivo federal. Ele está na contramão da história.

                                                                 

LETRA Não foi apenas o governo petista e a própria presidente Dilma Rousseff a comemorar o que classificaram de uma “grande vitória”. O governador Rodrigo Rollemberg fez o mesmo no Palácio do Buriti após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre como deve tramitar o processo de impeachment. Se ainda fosse senador, o atual governador do DF daria seu voto contra a decisão da Câmara dos Deputados de abrir um processo contra Dilma.

Mas como não é mais senador, o governador vai torcer e trabalhar junto a ex-colegas de parlamento pedindo que dificultem o impedimento da presidente e já começou a fazer isso. O senador Antônio Reguffe se uniu a Rollemberg declarando ser contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O senador Cristovam Buarque de uma hora para outra resolveu ficar em cima do muro. Ele disse recentemente que o atual governo tem conduzido o Brasil na direção da decadência, mas que é preciso refletir que a interrupção de um mandato de presidente cria uma situação de descrédito e desmoralização para o país. Reguffe e Cristovam são do PDT, partido que é da base aliada de Rollemberg e que controla a supersecretaria Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. Dos oito deputados federais do DF, três deles vão seguir Rodrigo Rollemberg: Rogério Rosso, Roney Nemer e Erika Kokay.

Apesar da vontade da maioria da população do DF que se declara a favor do impeachment da presidente da República, no entanto o governador Rollemberg admite em publico, como fez em recente entrevista na CBN, na semana passada, que é contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff por não ter enxergado nenhum erro em sua administração.

Em menos de 365 dias de posse no comando do GDF, o governador Rodrigo Rollemberg já amarga um desgaste no meio da  população, principalmente naqueles que acreditaram nas promessas do Governo de Brasília. O sentimento popular é: Rollemberg nunca mais!

Da Redação Radar

                           

SAIBA COMO FICOU O PROCESSO DE IMPEACHMENT

foradilmaA Constituição Federal prevê que a Câmara dos Deputados decida sobre a abertura de um processo contra a presidente e que o Senado instaure o processo e o julgue. Caso o processo seja iniciado, Dilma deve ficar afastada do cargo por até 180 dias para não interferir no julgamento.

O questionamento que foi trazido ao STF era se eventual decisão da Câmara implicava em imediata abertura do processo no Senado, ou se os senadores poderiam optar por não dar prosseguimento ao impeachment.

Oito dos onze ministros decidiram que a Câmara apenas autoriza a abertura do processo, mas o Senado depois é que decide se o inicia de fato, caso a maioria simples assim quiser.

Votaram nesse sentido Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Marco Aurélio, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski. Votaram contra Edson Fachin, Dias Toffoli e Gilmar Mendes.”Não há sentido de que numa matéria de tamanha gravidade estabeleça-se uma subordinação do Senado em relação à Câmara”, disse Celso de Mello.

No caso de Collor, a decisão da Câmara foi confirmada em votação simbólica das lideranças dos partidos no Senado. A decisão do STF agora estabelece a exigência de uma votação formal. Isso é favorável a Dilma porque prevê mais uma etapa para o processo de impeachment na casa onde o apoio a ela é mais sólido.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tem sido fiel ao governo e na quarta-feira inclusive trocou farpas com o vice-presidente Michel Temer.

Ainda assim, o objetivo principal do governo continua sendo tentar barrar o trâmite do impeachment ainda na Câmara.

Vale lembrar que a votação na Câmara exige apoio de dois terços (342) dos 513 deputados para que a abertura de processo seja autorizada. No Senado, porém, o STF decidiu que basta apoio da maioria simples dos 81 senadores para confirmar tal decisão.

Já no julgamento final no Senado, caso o processo venha a ser aberto, Dilma só é cassada se dois terços (54) dos senadores votarem nesse sentido.

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