O tributarista Guilherme Campelo, candidato a presidência da OAB-DF, voltou a reiterar o seu compromisso de reduzir em 50% a anuidade paga pelos advogados à instituição.
O compromisso de Campelo foi uma das propostas mais marcantes em meio aos debates dos candidatos à presidência da entidade, realizado nesta segunda-feira(25), pela Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais (Anafe).
“É possível, sim!”, disse Guilherme Campelo ressaltando que a OAB-DF, administra uma verba de R$ 32 milhões, porém não utiliza esses recursos em favor da valorização dos profissionais da advocacia pública e privada.
Ele sustentou que mesmo durante a pandemia, que também trouxe prejuízos à categoria, a OAB-DF cobrou o valor de R$ 850,00 para os filiados, sem se importar com a crise financeira que atingiu a classe.
Campelo foi mais além: disse que a “velha ordem” só vai parar de bancar festas faraônicas com o dinheiro da entidade”, se os 70 mil advogados entenderem ser preciso derrotar nas urnas, os dois grupos oligárquicos que se alternam há quase duas décadas no comando da OAB-DF.
O representante da chapa InovOAB 10, destacou o seu plano de gestão, que cria o “Portal Permanente da Transparência”, que demonstrará como e onde, de fato, está sendo aplicado os recursos recebidos pela direção da OAB-DF.
“O ‘Permanente’ já diz tudo sobre a nossa intenção: informar, de modo ininterrupto, como os recursos da nossa entidade são aplicados”, explicou Guilherme Campelo, após o debate.
“Transparência absoluta é um princípio inalienável do nosso projeto de gestão para a OAB-DF”, afirmou.
Guilherme Campelo ressaltou ainda que a atual direção da OAB-DF tem um problema de gestão: a valorização de advogados e advogadas nunca está entre as suas prioridades.
“Sobretudo os jovens advogados, que se sentem abandonados pela direção da OAB-DF”, disse.