Desde novembro do ano passado, o Distrito Federal emitiu mais de 276 mil unidades da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). O documento foi criado com o objetivo de centralizar as principais informações do indivíduo e combater fraudes.
A CIN adota o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) como registro geral nacional, acabando com a duplicidade na identificação do cidadão e reduzindo o número de fraudes, além de unificar outros documentos e atualizar as informações do cidadão na base de dados do governo.
A ideia é que, apenas com a CIN, o cidadão possa ter acesso a prontuários do Sistema Único de Saúde, benefícios sociais como o Bolsa Família, registros no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Segundo o diretor do Instituto de Identificação da Polícia Civil do DF, Ruben Sérgio Veloso Gumprich, o novo documento se tornará obrigatório para todos os cidadãos brasileiros a partir de fevereiro de 2032.
“A PCDF tem se esforçado bastante para atender a nova demanda, para tentar comportar todo mundo que queira tirar agora. É normal que as vagas sejam preenchidas rapidamente pela quantidade de interessados. Mas é bom lembrar que não há uma urgência em retirar a nova identidade. Salvo quem vai viajar para o Mercosul, que exige uma identidade expedida pelo menos nos últimos dez anos, a atual vale até 2032 para atividades usuais”, explica o diretor.
Para obter o documento, é necessário estar com o CPF regularizado junto à Receita Federal e apresentar também a certidão de nascimento ou casamento atualizada, em via original, versão física ou meio digital, ou cópia autenticada em cartório.
A primeira via da CIN é gratuita. Além da versão em papel moeda, há também a opção de emitir a identidade na versão cartão, pagando uma taxa de R$ 84. O material do documento é o mesmo usado na fabricação de cartões de crédito, feita em cloreto de polietileno (PVC).