Até 2022, o governador Ibaneis Rocha por meio do Plano de Mobilidade do DF, espera entregar a população, 385,2 quilômetros de ciclovias em todo o Distrito Federal.
A curto prazo serão construídos 112,4 quilômetros de vias exclusivas aos ciclistas. A médio prazo essa metragem subiria para 172,7 quilômetros.
A pandemia do novo coronavírus forçou a população a criar hábitos como o de pedalar nos espaços livres do DF.
As vendas de bicicletas dispararam e para acompanhar o crescimento o governador Ibaneis Rocha mandou acelerar a expansão da integração das ciclovias da capital.
Desde o início de 2019, o conjunto de pistas exclusivas para bicicletas, skates e outros meios de locomoção não motorizados teve um aumento de 20% em sua extensão, saltando de 466,6 quilômetros, no final de 2018, para 553,95 quilômetros em julho de 2020. Esse número deixa o Distrito Federal com a maior malha cicloviária do Brasil.
Em atenção ao uso da bicicleta como complemento ao transporte coletivo e em substituição aos automóveis, um Plano de Mobilidade Ativa foi elaborado para orientar e coordenar ações públicas voltadas para quem se desloca a pé ou por meio da ciclomobilidade.
A ação do GDF tem a participação dos principais interessados nesses investimentos. Em audiência pública no final de junho, cerca de 40 sugestões de cidadãos foram lidas e analisadas pela equipe técnica do GDF.
Medidas para melhorar a travessia nas vias, revitalização de passagens, padronização de calçadas, ampliação de ciclovias e dúvidas sobre bicicletas compartilhadas estiveram entre as manifestações apresentadas.
Trechos sem interrupções
Secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro adianta que alguns projetos vão facilitar a mobilidade dos ciclistas de Brasília, principalmente ao interligar pistas nos trechos com interrupções.
Uma das ações do GDF vem atrelada à implantação do VLT na W3 Sul e Norte: a integração das ciclovias ligando as quadras 900, na W5, às 600, na L2.
Para Casimiro, o DF está bem à frente do restante do país em extensão da malha, mas a estrutura apresenta falhas e precisa de melhorias.
“Recebemos uma malha cicloviária com várias interrupções no trajeto, sem ligação entre si, e que agora será feita para dar fluidez e segurança aos ciclistas”, garantiu o secretário.
Em 18 meses o GDF construiu 87,35 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas, entre elas 22,4 quilômetros na EPTG, 8,7 quilômetros no Trecho de Triagem Norte (Ponte do Bragueto) e 2,7 quilômetros no Noroeste.
Além disso, investiu em iluminação pública de ciclovias. Foram cerca de R$ 300 mil no reforço de iluminação pública de outras três ciclovias do Guará.
De curto a longo prazo
Pelo Plano de Mobilidade do DF, o governo espera construir, a curto prazo, mais 112,4 quilômetros de vias exclusivas aos ciclistas, finalizando projetos licitados ou em obras e implantando outros projetos executivos já em curso.
A médio prazo essa metragem subiria para 172,7 quilômetros, chegando a 385,2 quilômetros a longo prazo.
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