Com uma folha de pagamento pesada para manter 900 funcionários e sem ter como pagar uma dívida de R$ 1 bilhão, a Companhia Energética de Brasília (CEB) realizará assembleia-geral nesta terça-feira (13) para deliberar sobre a privatização da empresa deficitária.
A gritaria de políticos e sindicalistas, que não querem perder a mamata nababesca, e que criam o discurso de que a venda da Companhia Enérgica de Brasília (CEB) causará aumento na conta de luz do consumidor, já não convence os milhares de pagadores de impostos que são obrigados a sustentar uma empresa pública endividada e que presta um péssimo serviço a população.
A CEB deve R$ 1 bilhão, dívida provocada pelos maus gerenciamentos continuados e que juntou no mesmo pacote, esquemas de propinas em licitações ocorridos no passado.
A empresa sangra financeiramente com os altos salários, e também amarga um enorme prejuízo com o furto de energia causado por milhares de ligações clandestinas que geram prejuízo de R$ 90 milhões por ano.
Os maus negócios e seus subsequentes prejuízos contabilizados ao longo dos anos foram sempre cobertos pelo cofre público.
Ou seja, os déficits operacionais terminam sendo pagos via impostos dos desavisados cidadãos.
Políticos de oposição ao governo atual, esbravejam contra a privatização da CEB que nunca foi um patrimônio de todos, mas apenas de alguns grupos interessados.
O Sindicato dos Urbanitários do Distrito Federal tentou suspender a Assembleia-Geral Extraordinária (AGE) da (CEB), marcada para amanhã, mas o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) entendeu diferente e não acatou o pedido.
Os acionistas vão votar na AGE a venda da CEB. Se a proposta for aprovada pela maioria, a companhia será leiloada por R$ 1,424 bilhão, em 13 de outubro.